Exposições

Uma seleção de exposições pelo mundo para quem gosta de fotografia

Publicado em: 8 de novembro de 2017

Veja uma seleção de exposições no mundo (e, aqui, no Brasil) para quem gosta de fotografia:

Chão comum: Fotografias de Fazal Sheikh, 1989-2013

A exposição é uma retrospectiva dos quase 25 anos de carreira do fotógrafo nova-iorquino Fazal Sheikh, reconhecido por seus trabalhos que buscam dar visibilidade a questões de violação dos direitos humanos de comunidades de refugiados da fome ou de conflitos bélicos. As mais de 170 fotografias mostram sobreviventes, órfãos e vítimas de violência e abusos em países como Paquistão, Afeganistão, Índia e Holanda.

Museu de Arte de Denver, Estados Unidos, até 12 de novembro

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Feliz aniversário, Mr. Hockney: Fotografias

Exposição, que comemora os 80 anos do artista inglês, apresenta uma seleção de fotografias nos anos 1980. Hockney foi um dos pioneiros no uso de montagens e colagens fotográficas, usando principalmente uma câmera Polaroid para registrar vários ângulos de uma cena e depois trabalhar em composições e camadas para montar uma imagem única.

Museu J Paul Getty, Los Angeles, até 26 de novembro

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Histórias recentes: Nova fotografia africana

Exposição reúne o trabalho de 14 artistas contemporâneos da África, que investigam temas ligados a questão de identidade, pertencimento e preocupações sócio-políticas, como migração e o legado colonialista. A mostra apresenta obras dos artistas Edson Chagas, Mimi Cherono Ng’ok, Andrew Esiebo, Em’kal Eyongakpa, François-Xavier Gbré, Simon Gush, Délio Jasse, Lebohang Kganye, Sabelo Mlangeni, Mame-Diarra Niang, Dawit L. Petros [imagem], Zina Saro-Wiwa, Thabiso Sekgala e Michael Tsegaye.

Coleção Walther, Neu-Ulm, Alemanha, até 29 de novembro

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Perspectivas disruptivas

A exposição Perspectivas disruptivas reúne trabalhos de um grupo de jovens artistas que usam a fotografia para ampliar a visão de gêneros não-binários. Ao invés de entender a identidade como algo fixo e imutável, as imagens dos fotógrafos selecionados tomam questões de gênero e sexualidade como negociações engendradas pela psique humana, a passagem do tempo e a complexa relação entre o indivíduo e a sociedade. Participam da mostra os artistas Zackary Drucker & Rhys Ernst [imagem], Alexandre Haefeli, Laurence Rasti, Jess T. Dugan, Leonard Suryajaya, Lorenzo Triburgo e Barbara Davatz.

Museu de Fotografia Contemporânea, Chicago, até 22 de dezembro

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Atravessar – Raymond Depardon

A obra do escritor, fotógrafo e diretor de cinema francês Raymond Depardon é o tema da grande retrospectiva produzida pela Fundação Henri Cartier-Bresson. A mostra está dividida em quatro grandes temas: A terra natal, A jornada, A dor e O Confinamento. São cerca de 100 fotografias, textos, filmes e documentos produzidos por Depardon ao longo de sua extensa carreira.

Fundação Henri Cartier-Bresson, Paris, até 24 de dezembro

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Rineke Dijkstra – O único e os muitos

A fotógrafa holandesa Rineke Dijkstra é uma das grandes retratistas contemporâneas, com suas cores, composições e domínio da luz lembrando os grandes pintores holandeses. Rineke diz que tenta “capturar alguma coisa da personalidade dessas pessoas, mas ao mesmo tento extrair algo de universal no que diz respeito à humanidade também”.

Museu de Arte Moderna de Louisiana, Dinamarca, até 30 de dezembro

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Gus Van Sant – Ícones

A exposição Ícones faz uma ampla retrospectiva não apenas da obra cinematográfica do diretor norte-americano, mas também de seu trabalho como fotógrafo, pintor e diretor de clipes musicais. As fotografias de Van Sant englobam uma série de polaróides feitas nos anos 90 de atores e anônimos até trabalhos para revistas de moda e de música.

Museu de l’Elysée em Lausanne, Suíça, até 7 de janeiro

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Vida espelhada: André Kertész (1894–1985)

A retrospectiva da obra de André Kertész em cartaz no Foam vai desde seus primeiros trabalhos realizados na Hungria, seus país natal, passando por Paris, onde foi um dos grandes representantes da fotografia no período da avant-garde (de 1925 a 1936), até chegar em Nova York, onde viveu por quase 50 anos. Além de suas famosas imagens em preto e branco, a mostra apresenta seus trabalhos menos conhecidos em fotos coloridas.

Foam, Amsterdã, até 10 de janeiro

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Walker Evans

A exposição em cartaz no MoMA de São Francisco apresenta a obra do fotógrafo Walker Evans pelo filtro de uma de suas obsessões: a cultura popular norte-americana do século 20 e seus cartões-postais, fotografias vernaculares, cartazes e placas, tudo parte de sua coleção particular. Além destes objetos, a retrospectiva mostra mais de 300 fotografias de Evans, várias delas nunca exibidas anteriormente.

MoMA, São Francisco, até 4 de fevereiro

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Histórias instantâneas – As polaróides de Wim Wenders

 

A Photographers’ Gallery expõe mais de 200 fotografias polaróides feitas pelo cineasta alemão Wim Wenders ao longo das décadas de 70 e 80. As imagens vão de retratos de amigos, atores e familiares até paisagens e bastidores das filmagens de alguns de seus filmes, como O amigo americano, Paris, Texas e Alices nas cidades.

Photographers’ Gallery, Londres, até 11 de fevereiro.

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Ponto/Contraponto: fotografia contemporânea mexicana

A mostra Ponto/Contraponto: fotografia contemporânea mexicana, apresenta um recorte da produção atual de 19 artistas mexicanos que exploram as visões políticas, sociais e econômicas de um país arraigado em tradições, mas que busca um novo futuro. Destaque para os trabalhos de Iñaki Bonillas, Guillermo Arias [imagem], Patricia Martín, José Luis Cuevas, Maya Goded e Dr. Lakra.

Museu de Artes Fotográficas, San Diego, até 11 de fevereiro

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Ai Weiwei – Espelho

A fotografia ocupa uma espaço importante e relevante na obra do artista chinês Ai Weiwei. A exposição em cartaz no museu belga apresenta desde trabalhos bastante politizados dos anos 90, como a série Estudo de perspectiva, até seu feed diário de selfies e fotografias postadas em grande volume em redes sociais como o Instagram e o Twitter.

Museu Fomu de Antuérpia, Bélgica, até 18 de fevereiro

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Malick Sidibé – Mali Twist

A fundação francesa apresenta uma abrangente retrospectiva de Malick Sidibé e suas fotografias cheias de vitalidade da juventude de Bamako, capital do Mali, nos anos 60. Apelidado de “o olho de Bamako”, Sidibé é hoje reconhecido e exibido nos principais museus e instituições culturais do mundo.

Fundação Cartier, Paris, até 28 de fevereiro

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Espelhos de prata – Harry Grant Olds e Alfredo Srur

A exposição organizada pela Fototeca Latinoamericana, de Buenos Aires, apresenta a obra do fotógrafo americano Harry Grant Olds, que no último ano do século 19 decide se mudar de sua cidade natal no estado de Ohio para explorar a América do Sul com um câmera 4 x 5. Vivendo em Valparaíso, no Chile, e depois em Buenos Aires, o fotógrafo registrou várias localidades da região durante a primeira metade do século passado. A mostra em cartaz apresenta o trabalho de busca e restauração realizado pelo fotógrafo Alfredo Srur, que recupera as placas originais de Olds e também vai a lugares visitados pelo americano para realizar novas imagens.

FoLa, Buenos Aires, até 4 de março

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Clube 57: Filme, performance e arte no East Village, 1978–1983

O Clube 57, localizado no East Village, em Nova York, foi um local de intensa produção cultural nas décadas de 1970 e 1980. A exposição do MoMA examina a cena local e mostra filmes, fotografias e registros de performances que aconteceram no local, que teve como curadores nomes como  Keith Haring, Susan Hannaford e Tom Scully, entre outros.

MoMA, Nova York, até 1 de abril

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Música dos balcões

Ed Ruscha

Esta exposição mostra de maneira abrangente o trabalho do artista norte-americano Ed Ruscha (1937), incluindo séries fotográficas, pinturas e desenhos dos anos 60 até os 2000. Ruscha desenvolveu sua obra tendo como referência as paisagens urbanas do oeste americano, principalmente em torno do imaginário ligado a Los Angeles e Hollywood.

Galeria Nacional da Escócia, Edimburgo, até 29 de abril de 2018

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