Festival ZUM 2018

Susan Meiselas, Letizia Battaglia, Nuno Ramos: conheça a programação do Festival ZUM 2018

Publicado em: 18 de setembro de 2018

 

SEXTA, 28 de setembro

18h30 – Abertura e lançamento da ZUM #15

 

O juiz Roberto Scarpinato com seus guarda-costas, no topo do tribunal de Palermo, foto de Letizia Battaglia, 1998

19h30 – Letizia Battaglia: violência e máfia. Mediação: Laura Capriglione [vídeo completo]

A estrela do fotojornalismo italiano apresenta a carreira e a corajosa documentação da máfia de Palermo feita a partir do início dos anos 1970. [Cineteatro – 145 lugares]

A exposição Letizia Battaglia: Palermo estará em cartaz no IMS Rio a partir de 30 de setembro.

 

SÁBADO, 29 de setembro

10h às 20h – Exposição da Convocatória de Fotolivros 2018 [Biblioteca]

13h às 19h – Feira de fotolivros [Térreo] – Veja aqui a lista dos editores, coletivos e artistas selecionados.

11h00 – Editores e autores comentam destaques da Convocatória de Fotolivros de 2018 [biblioteca]

 

DEBATES [Cineteatro – 145 lugares]

 

Frame do vídeo Lígia, de Nuno Ramos, 2017.

15h – Nuno Ramos: a política da imagem. Mediação: Agnaldo Farias [vídeo completo]

O artista comenta os novos trabalhos, com foco em tevê e redes sociais: 111 Vigília Canto Leitura, homenagem aos mortos no massacre do Carandiru (1992) transmitida pelo Facebook; Lígia, clipe musical editado com cenas do Jornal Nacional que anunciou a queda de Dilma Rousseff; e A gente se vê por aqui, performance que acompanha 24 horas de programação da rede Globo.

 

Jardim das torturas, de Virgínia de Medeiros, 2013

17h –Virginia de Medeiros, Jaime Lauriano e Dias & Riedweg: gênero, sexo, classe. Mediação: Tiago Mesquita [vídeo completo]

Qual o papel das imagens na compreensão das diferenças sociais e sexuais? Os três artistas apresentam trabalhos em fotografia e vídeo que refletem sobre formas diversas de auto-afirmação e discriminação: a baiana Virginia de Medeiros fala sobre Studio Butterfly (2006), vídeo-instalação que registra a memória visual de travestis em Salvador; o paulistano Jaime Lauriano trata da história da escravidão e da opressão racial no Brasil; e o carioca Maurício Dias, da dupla Dias & Riedweg, apresenta trabalho sobre o arquivo do fotógrafo Charles Hovland, que documentou fantasias sexuais na Nova York dos anos 1980.

 

O homem do coquetel-molotov, de Susan Meiselas, 1979

19h – Susan Meiselas: jornalismo em contexto. Mediação: Dorrit Harazim [vídeo completo]

A renomada fotógrafa americana, integrante da agência Magnum, faz um balanço de seus projetos, com foco nos violentos conflitos da América Latina, sobretudo na Nicarágua e El Salvador.

 

DOMINGO, 30 de setembro

10h às 20h – Exposição da Convocatória de Fotolivros 2018 [Biblioteca]

12h às 19h – Feira de fotolivros [Térreo] – Veja aqui a lista dos editores, coletivos e artistas selecionados.

 

Irving Penn, Ingmar Bergman, Estocolmo, 1964. © Fundação Irving Penn

10h30 às 17h – Oficina de experimentação: Irving Penn

Especialistas conversam sobre impressões fotográficas e demonstram técnicas como platina paládio. Com Ailton Silva, Joanna Americano, João Luiz Musa, Leonardo Bittencourt, Millard Schisler e Sergio Burgi. Inclui visita à exposição. Seleção prévia. 30 vagas. [Estúdio]

A exposição Irving Penn: centenário está em cartaz no IMS Paulista até 18 de novembro.

 

12h às 18h – A infinita história: oficina-performance de Sofia Borges

A artista, vencedora da Bolsa de Fotografia ZUM/IMS 2017 e curadora convidada da Bienal de Arte de São Paulo, estende sua pesquisa sobre corpo e imagem. [Sala de aula]

 

 

15h – Atlântico sul, roda de conversa com Tatewaki Nio

O fotógrafo nipo-brasileiro apresenta seu projeto sobre as influências arquitetônicas e a migração humana entre Nigéria, Benin e Brasil. O projeto venceu a Bolsa de Fotografia ZUM/IMS de 2017. [Biblioteca]

 

Convidados

 

Letizia Battaglia (1935), fotógrafa italiana, foi a primeira repórter fotográfica da Itália a cobrir a máfia de Palermo entre os anos 1970 e 1980. Recentemente, ela conquistou os prêmios Erich-Salomon Preis (2007), e o Cornell Capa (2009) e criou o Centro Internacional de Fotografia de Palermo (2016).

Nuno Ramos (1960) é pintor, desenhista, escultor, escritor, cineasta, cenógrafo e compositor.

Susan Meiselas (1948), fotógrafa americana e membro da cooperativa Magnum desde 1976, recebeu a medalha Robert Capa de 1979 por seu trabalho na Nicarágua, entre outros prêmios.

Tatewaki Nio (1971), fotógrafo, nasceu em Kobe, Japão. Formado em sociologia pela Universidade Sophia, em Tóquio, vive em São Paulo desde 1998. Foi contemplado com o prêmio Funarte de arte contemporânea, em 2011, e com a Bolsa de Fotografia ZUM/IMS, em 2017.

Sofia Borges (1984), artista, foi contemplada com o prêmio de livro de estreia da editora Mack com o projeto The Swamp (2016) e com a Bolsa de Fotografia ZUM/IMS (2017). Em 2018, integrou a exposição coletiva Ser: Nova fotografia 2018 (MoMa) e foi uma das artistas-curadoras da 33ª Bienal de São Paulo.

Virginia de Medeiros (1973) recebeu o prêmio Rede Nacional Funarte Artes Visuais com a vídeo-instalação Fala dos Confins, em 2009, e o Prêmio de Residência ICCo no 18o Festival de Arte Contemporânea Videobrasil, em 2013.

Agnaldo Farias é professor de História da Arte da FAU-USP. Foi curador da 29a. Bienal de São Paulo em 2010 e da Bienal de Cuenca, de 2011. Atualmente está preparando a Bienal de Coimbra, de 2019.

Jaime Lauriano (1985) vive e trabalha em São Paulo. O artista produz peças audiovisuais, objetos e textos críticos que evidenciam as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado. Entre suas exposições mais recentes, destacam-se as individuais Nessa terra, em se plantando, tudo dá, CCBB Rio (2015); Autorretrato em Branco sobre Preto; Impedimento, Centro Cultural São Paulo (2014).

Tiago Mesquita é crítico e historiador da arte. Doutor em Filosofia pela FFLCH-USP, é autor de livros como Resistência da matéria – Rodrigo Andrade e Paulo Monteiro: no interior da distância.

Dias & Riedweg é uma dupla formada em 1993 por Maurício Dias (Rio de Janeiro, 1964) e pelo suíço Walter Riedweg (Lucerna, 1955). Participou da Bienal de Veneza em 1999 e da Bienal de São Paulo em 2002. Há alguns anos desenvolvem trabalhos sobre o universo psiquiátrico.

Apoio
Instituto Italiano de Cultura de São Paulo
Nova Fotosfera

Atividades gratuitas. Para os debates no Cineteatro haverá distribuição de senhas 60 minutos antes do evento. Limite de 1 senha por pessoa.

 

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