Exposições

Uma seleção de exposições no Brasil para quem gosta de fotografia

Publicado em: 30 de agosto de 2019

Veja uma seleção de exposições no Brasil (e, aqui, no exterior) para quem gosta de fotografia:

São Paulo

 

Letizia Battaglia: Palermo

O juiz Roberto Scarpinato com seus guarda-costas, no topo do tribunal de Palermo, foto de Letizia Battaglia, 1998

Desde 1971, quando começou a fotografar, a obra de Letizia Battaglia permanece estritamente ligada à cidade de Palermo. Como editora de fotografia do cotidiano L’Ora, a partir de 1974, documentou os conflitos que abalaram a cidade, especialmente nas décadas de 1970 e 1980, na época mais violenta da “guerra da Máfia”. A exposição no IMS Paulista tem curadoria de Paolo Falcone, especialista na obra da fotógrafa, e é uma adaptação da mostra montada em Palermo (Cantieri Generali della Zisa) e em Roma (Maxxi).

IMS Paulista, até 22 de setembro

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Luiz Braga: Interiores, retratos [e paisagens]

A exposição Luiz Braga: interiores, retratos [e paisagens] apresenta um recorte da obra do artista paraense, destacando retratos e cenas de interiores que realçam o sentimento de comunhão entre o fotógrafo e o indivíduo, ou com o lugar retratado.

Galeria Leme AD, até 28 de setembro

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Jamais me olharás lá de onde te vejo

A oitava edição do programa Arte Atual, Jamais me olharás lá de onde te vejo, apresenta trabalhos de Éder Oliveira, Regina Parra e Virginia de Medeiros que refletem sobre o retrato tanto como gênero pictórico quanto como forma de reconhecer e atribuir uma identidade ao retratado.

A obra de Éder Oliveira [foto] explora, por meio de pinturas feitas a partir de fotos de jornais de Belém, o que se entende como homem amazônico e traz à tona os altos índices de violência no norte do Brasil. Já Regina Parra traz no retrato um processo de desconstrução mitológica sobre si. Apesar de usar autorretratos fotográficos para escolher quais imagens pintar, a artista não considera os resultados como autorretratos. Virginia de Medeiros, por sua vez, propõe uma nova montagem para a série Alma de Bronze (2016-2018), realizada a partir de sua convivência com lideranças femininas da Frente de Luta por Moradia (FLM) do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC).

Centro Cultural Tomie Ohtake, até 29 de setembro

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Foto MIS 2019

O Foto MIS 2019, que agora substitui o Maio Fotográfico no MIS-SP, apresenta um conjunto de exposições fotográficas: Todos iguais, todos diferentes?,do fotógrafo francês Pierre Verger, com uma seleção de retratos realizados entre as décadas de 1930 e 1970 ao redor do mundo; Estudos fotográficos: 70 anos de memória, remontagem da primeira exposição individual do fotógrafo Thomaz Farkas [foto] e primeira exposição de fotografia realizada em um museu de arte no Brasil; Caretas de Maragojipe, de João Farkas, sobre o carnaval como patrimônio imaterial do recôncavo baiano, e Haenyeo, mulheres do mar, de Luciano Candisani, que retrata a vida de um grupo de mulheres que vivem na Coreia do Sul e seguem a tradição secular de mergulhar utilizando apenas o ar de seus pulmões para colher produtos marinhos.

Integram, ainda, o Foto MIS a mostra Moventes, com obras do Acervo MIS, que conta com curadoria de Valquíria Prates, e Onde tudo está, individual de Beatriz Monteiro, projeto selecionado pelo programa Nova Fotografia 2019.

MIS-SP, até 13 de outubro

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Cara, Corpo, Voz! – Cláudia Guimarães e Não Oficial – Paulo D’Alessandro

As duas exposições da Casa da Imagem (SP) , retratam o luxo e o underground e costuram uma crônica da cidade de São Paulo nos anos 1990 através de imagens. Enquanto Não Oficial, do fotógrafo Paulo D’Alessandro retrata cenas extraídas das festas, eventos e viagens da alta sociedade, seus salões privativos, trajes  e toda a pompa envolvida , Cara, Corpo, Voz!, de Cláudia Guimarães [leia entrevista com a fotógrafa no site da ZUM], registra de forma íntima a cultura underground da cidade, com suas drags, travestis, clubbers e outros personagens influenciadores da moda e da música.

Casa da Imagem, até 13 de outubro

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Carlos Moreira — Wrong so Well

 

A retrospectiva Carlos Moreira — Wrong so Well apresenta boa parte da extensa obra de um dos mais produtivos fotógrafos brasileiros. São cerca de 400 obras, a maioria exibida pela primeira vez ao público, abrangendo também sua produção colorida — dos anos 1980 até os anos 2000 — e o atual trabalho, majoritariamente feito em formato digital.

Espaço Cultural Porto Seguro, até 27 de outubro

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Man Ray em Paris

Autorretrato (c. 1930) Impressão em gelatina e prata de época, contato original reenquadrado, solarização

 

Apresentada pela primeira vez no Brasil, a exposição Man Ray em Paris abrange a imensa e multiforme obra de Man Ray. Conhecido principalmente por sua fotografia, mas também criador de objetos, realizador de filmes e faz-tudo genial, Man Ray chega a Paris em 1921, onde permanece até a Segunda Guerra Mundial e para onde retorna definitivamente em 1951. Esta exposição apresenta, por meio de quase 250 obras, a lenta maturação de Man Ray, das primeiras obras dadaístas ao retrato e à paisagem, da moda às imagens surrealistas, de seus trabalhos comerciais a uma seleção de seus objetos e filmes. [Leia entrevista com Emmanuelle de l’Ecotais, curadora da exposição, no site da ZUM]

Centro Cultural Banco do Brasil, até 28 de outubro

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Gold – Mina de Ouro Serra Pelada

A exposição Gold – Mina de Ouro Serra Pelada apresenta o registro, feito na década de 1980, feito por Sebastião Salgado do que foi o maior garimpo a céu aberto do mundo, na região da Amazônia Paraense. Em mais de 50 fotos, a mostra revela o cotidiano da mina de onde foram extraídas toneladas de ouro em mais de uma década de exploração.

Sesc Avenida Paulista, até 3 de novembro

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Caixa Preta – Celso Brandão

Mostra individual do fotógrafo Celso Brandão reúne 53 retratos de personagens do sertão, realizados na década 1990, revelando a cultura popular sertaneja, suas nuances, dores e a simplicidade daqueles lutam para sobreviver no Brasil.

Caixa Cultural, até 3 de novembro

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O que os olhos alcançam – Cristiano Mascaro

A exposição reúne cerca de 180 imagens do acervo do artista e de outras instituições e traça um amplo panorama da trajetória do fotógrafo, atuante há 50 anos na cena fotográfica paulistana, brasileira e internacional.O que os olhos alcançam apresenta fotografias e documentos variados que apontam os diversos caminhos percorridos pelo artista. A exposição se organiza em diferentes núcleos, que criam uma espacialização sem ordem cronológica, mas quando articulados dão a exata dimensão de sua obra. [Leia texto de Ronaldo Entler, colunista da ZUM, sobre a obra de Cristiano Mascaro]Sesc Santo André, até 17 de novembro

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Kurt Klagsbrunn: Faces da cultura, retratos de um tempo

 

 

Mostra inédita do fotógrafo Kurt Klagsbrunn apresenta um panorama artístico e cultural do Rio de Janeiro nas décadas de 1940 e 1950. Nascido em Viena, numa família judia de classe média que embarcou para o Brasil quando a Áustria foi invadida pelo exército nazista, Klagsbrunn chega ao Rio de Janeiro como refugiado, em 1939. As suas fotografias cobrem o amplo e diversificado circuito artístico e cultural da época – ateliês, exposições, solenidades diversas – evidenciando a existência de redes de artistas e intelectuais ativas e organizadas.

Centro Cultural Fiesp, até 15 de dezembro

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Rio de Janeiro

 

Japão Antes/Depois

O Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro e a Fundação Japão, em parceria com a Caixa Cultural Rio de Janeiro, apresentam a exposição Tóquio Antes/Depois, composta por mais de 80 imagens da capital japonesa realizadas entre os anos 1930 a 1940 em contraste com a década de 2010.

Caixa Cultural, até 15 de setembro

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Topografias imaginadas

A exposição reúne obras dos fotógrafos Edu Monteiro [foto], Jaques Faing, José Diniz, Luiz Alberto Guimarães e Luiz Baltar e exlpora articulações expressivas de uma cartografia não delimitada pelos mapas.

Centro Cultural da Justiça Federal, até 29 de setembro

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Amador Perez DVWC – Fotos e Variações

A exposição Amador Perez DVWC – Fotos e Variações apresenta um novo recorte na obra do artista e tem a fotografia como mote e meio de expressão de sua poética, fortemente marcada pela multiplicidade de técnicas e linguagens desde os anos 1970. As fotografias, realizadas com aparelho celular, registram a mão do artista em contato com imagens impressas de obras de Albrecht Dürer, Johannes Vermeer, Jean-Antoine Watteau e Gustave Courbet.

Paço Imperial, até 27 de outubro

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Claudia Andujar – A luta Yanomami

A retrospectiva da obra de Claudia Andujar dedicada aos Yanomami, indígenas ameaçados de extinção, ocupa dois andares do IMS Paulista com aproximadamente 300 imagens e uma instalação da fotógrafa e ativista, além de livros e documentos sobre a trajetória do povo em busca de sobrevivência. O conjunto traça um amplo panorama do longo trabalho de Andujar junto aos Yanomami, retomando aspectos pouco conhecidos da luta da fotógrafa pela demarcação de terras indígenas, militância que a levou a unir sua arte à política.

IMS Rio, até 10 de novembro

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Fortaleza

 

Mariana – Christian Cravo

A Caixa Cultural Fortaleza apresenta a exposição Mariana, do fotógrafo baiano Christian Cravo. Baseada no livro de mesmo nome, a exposição traz 28 fotografias que retratam as memórias de uma das maiores tragédias ambientais do país: o rompimento da barragem de Fundão, que matou 19 pessoas e desabrigou centenas de famílias em Mariana (MG) em 2015.

Caixa Cultural, até 13 de outubro

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Poços de Caldas

 

São Paulo, fora de alcance

A exposição é o resultado de muitas caminhadas diárias que o fotógrafo realizou durante cerca de três meses em bairros centrais e periféricos, como Brás, República, Pinheiros, Vila Congonhas e Itaquera. Conhecido pelas séries fotográficas que desenvolve em torno de questões urbanas de relevância histórica, política e arquitetônica, Restiffe produziu centenas de fotografias com a câmera Leica e o filme preto e branco de alta sensibilidade que fazem parte sua poética artística.IMS Poços, até 15 de março de 2020

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