Exposições

Uma seleção de exposições no Brasil para quem gosta de fotografia

Publicado em: 10 de abril de 2019

Veja uma seleção de exposições no Brasil (e, aqui, no exterior) para quem gosta de fotografia:

 São Paulo

 

Taswir, a fotografia árabe contemporânea

A mostra reúne uma importante seleção do acervo de fotografia do Institut du Monde Arabe – IMA, de Paris. Os artistas e as obras selecionadas integraram a 2ª Bienal de Fotografia do Mundo Árabe e a exposição Cristãos do Oriente – 2.000 anos de história (IMA), ambas realizadas na capital francesa em 2017 e 2018 respectivamente. São cerca de 70 trabalhos de 14 artistas oriundos ou atuantes em várias regiões da África, Golfo Arábico e Oriente Médio. Foto de Tasneem Alsultan.

Instituto Tomie Ohtake, até 28 abril

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Estado da natureza – Pedro Motta

A exposição apresenta cerca de 45 trabalhos do fotógrafo mineiro Pedro Motta, divididos em três grandes séries: Naufrágio calado (2016/2018), Falência # 2 (2016) e Já Sumidouro (2016). Nessa mostra, Pedro Motta propõe novos desmembramentos de sua pesquisa sobre a tênue linha entre elementos naturais e o comportamento humano, seus atritos, convergências e relações.

Centro Cultural Fiesp, até 12 de maio

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Maria, José e menino

Parte do programa Nova Fotografia 2019 no MIS, a exposição Maria, José e menino apresenta a obra da fotógrafa Marina Schiesari. De acordo com a artista, a mostra explora a ambiguidade de um núcleo familiar marcado por pensamentos divergentes e, apesar disso, também por uma vontade de manter a convivência.

MIS, até 12 de maio

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O que os olhos alcançam – Cristiano Mascaro

A exposição reúne cerca de 180 imagens do acervo do artista e de outras instituições e traça um amplo panorama da trajetória do fotógrafo, atuante há 50 anos na cena fotográfica paulistana, brasileira e internacional.O que os olhos alcançam apresenta fotografias e documentos variados que apontam os diversos caminhos percorridos pelo artista. A exposição se organiza em diferentes núcleos, que criam uma espacialização sem ordem cronológica, mas quando articulados dão a exata dimensão de sua obra.

Sesc Pinheiros, até 23 de junho

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Só Love

 

A exposição Só Love discute a manifestação do amor, sedução e sexualidade nos espaços públicos de São Paulo, e como a cidade reagiu a estas questões nos últimos cem anos. Lugares históricos do flerte, como a Ilha dos Amores (Parque Dom Pedro II), Belvedere Trianon e Praça da República estão representados por fotos de Armando Prado [foto], Carlos Moreira, Cristiano Mascaro, Thomaz Farkas e Chico Vizzoni. Os motéis de curta permanência e os espaços de encontros que exercem a função de tornar privativos os locais de sexo ocupam duas salas com obras de Lula Ricardi, Edu Marim, Roberto Wagner e Leo Sombra.

O visitante também poderá observar registros fotográficos que demonstram as políticas públicas de controle da visibilidade do sexo, como a delimitação de uma área de tolerância à prostituição no bairro do Bom Retiro durante o Estado Novo, bem como a repressão à prostituição durante a Ditadura Militar na Boca do Lixo e Boca do Luxo, documentada por Juca Martins na década de 1970. Também são expostos trabalhos de fotógrafas pelo reconhecimento das questões da mulher e de gênero, com obras de Nair Benedicto, Márcia Alves, Rosa Gauditano e do coletivo Amapoa.

Casa da Imagem, até 7 de julho

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Marc Ferrez: Território e imagem

A exposição apresenta a extensa obra do fotógrafo realizada por todo o país ao longo de mais de 50 anos de sua atuação profissional, entre 1867 e 1923. Marc Ferrez (1843–1923) percorreu as regiões Nordeste, Norte e Sudeste como fotógrafo oficial da Comissão Geológica do Império do Brasil (1875-1878), e as regiões Sul e Sudeste como fotógrafo das principais ferrovias em construção e modernização naquele momento.

A mostra conta com mais de 300 itens do acervo do IMS e de outras instituições, incluindo fotografias e álbuns originais, negativos de vidro, estereoscopias, autocromos, câmeras e equipamentos fotográficos, documentos originais e correspondências.

IMS Paulista, até 21 de julho

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O Tempo Mata – Imagem em movimento na Julia Stoschek Collection

Exposição no Sesc Avenida Paulista exibe obras selecionadas de uma das mais importantes coleções globais de arte temporal iniciada em 2007 pela colecionadora que lhe dá nome e sediada em Berlim e Dusseldorf, na Alemanha. A mostra reúne trabalhos de 17 artistas, em filmes e vídeos, cobrindo mais de seis décadas de produção audiovisual, e apresentando obras de nomes como Douglas Gordon, Rachel Rose, Chris Burden, Monica Bonvicini e Jack Smith

Sesc Avenida Paulista, até 21 de julho

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Brasília

 

50 Anos de realismo – Do fotorrealismo à realidade virtual

A exposição apresenta cerca de 90 obras, entre pinturas, esculturas, vídeos e instalações digitais, de 30 artistas contemporâneos como John DeAndrea, Ben Johnson, Craig Wylie e os brasileiros Fábio Magalhães, Giovanni Caramello, Hildebrando de Castro e Regina Silveira, entre outros.

Centro Cultural Banco do Brasil, até 28 de abril

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Belo Horizonte

 

Wilson Baptista – Urbano fotográfico

A exposição apresenta um recorte de 44 fotografias em preto e branco do acervo, estimado em cerca de trinta mil negativos, do belo-horizontino Wilson Baptista. Por meio do olhar do fotógrafo, é possível perceber as transformações urbanas, arquitetônicas e sociais que ocorreram no centro da capital mineira entre as décadas de 1930 e 1960.

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, até 25 de maio

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Fortaleza

 

Roger Ballen: Mind games

O Museu da Fotografia Fortaleza apresenta a exposição Mind games, do fotógrafo norte-americano Roger Ballen, conhecido por evocar o absurdo da condição humana e por criar imagens perturbadoras e inesperadamente familiares, que são o reflexo de uma jornada psicológica pessoal.

Museu de Fotografia Fortaleza

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Terra em transe

A exposição Terra em Transe reúne 53 autores e fotógrafos brasileiros em obras que são “retratos” ou “autorretratos” do Brasil, com referência também ao filme de Glauber Rocha que dá nome à mostra. São registros do século 20 à atualidade que mostram o contínuo convívio do país com abalos físicos e mentais nacionais, mas que se reequilibra também em focos criativos e de pensamentos originais.

MAC-CE, até 30 de abril

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