Programação completa do Festival ZUM 2024



O Festival ZUM 2024 acontecerá nos dias 2 e 3 de novembro, no IMS Paulista.

O Festival ZUM é um evento que a revista ZUM e o Instituto Moreira Salles promovem anualmente em torno da fotografia e da cultura visual contemporânea, com debates, oficinas, exposições e feira de fotolivros. No evento, debates, palestras, oficinas e uma feira de fotolivros. Confira abaixo a programação completa do festival.


SÁBADO, 2 de novembro

Detalhe da obra Corpo Preta, de muSa michelle mattiuzzi, 2024. Fotografias de Vicente Otávio. Coleção de Arte Contemporânea / Acervo IMS. Obra realizada com apoio da Bolsa ZUM/IMS 2023.

10h – 20h: Corpo preta, instalação de muSa michelle mattiuzzi / biblioteca

10h: Conversa da Convocatória de Fotolivros 2024 / biblioteca
Autores e editores apresentam as publicações selecionadas. Entrada gratuita, por ordem de chegada. Lugares limitados.

12h: Anúncio dos premiados da Convocatória de Fotolivros 2024 / biblioteca
Três obras serão premiadas por um júri misto. Entrada gratuita, por ordem de chegada. Lugares limitados.

13h-19h: Feira de Fotolivros + lançamentos com autores / térreo
Feira de publicações fotográficas com a participação de editoras, artistas e coletivos do Brasil e do exterior. Alguns autores irão autografar seus livros nas mesas das respectivas editoras. Veja aqui a lista e os horários das sessões de autógrafos. Entrada gratuita.


CONVERSAS / Cinema

Frame do filme Ibirapema, de Olinda Tupinambá, 2022

15h – Dançando com a câmera

Tadáskía + Olinda Tupinambá

Mediação de Amanda Carneiro

No subúrbio carioca ou nas florestas tropicais, a performance se transforma em ferramenta para construir relações afetivas, combater estereótipos e resistir ao apagamento.

Veja a conversa Dançando com a câmera no canal da revista ZUM no Youtube

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço. Distribuição de senhas para qualquer uma das mesas da programação do dia, a partir das 12h na Bilheteria. Limite de 1 senha por pessoa.


Amálgama, de Caio Pacela. Foto de Jaime Acioli

17h – Rituais de comunhão

Gê Viana + Caio Pacela + Lincoln Péricles

Mediação de Tatiane de Assis

A colagem de Viana, a pintura de Pacela e o cinema de Péricles inventam maneiras de narrar o Brasil contemporâneo, incorporando formas tradicionais de espiritualidade, comunhão e resistência.

Veja a conversa Rituais de comunhão no canal da revista ZUM no Youtube

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço. Distribuição de senhas para qualquer uma das mesas da programação do dia, a partir das 12h na Bilheteria. Limite de 1 senha por pessoa.


Bester V, Mayotte, da série Somnyama Ngonyama I, de Zanele Muholi, 2015

19h – Beleza revolucionária

Zanele Muholi

Um dos nomes mais importantes do ativismo visual contemporâneo fala sobre seu trabalho fotográfico de décadas na luta contra a violência de gênero e na celebração da beleza queer negra na África do Sul.

Veja a conversa Beleza revolucionária no canal da revista ZUM no Youtube

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço. Distribuição de senhas para qualquer uma das mesas da programação do dia, a partir das 12h na Bilheteria. Limite de 1 senha por pessoa.

DOMINGO, 3 de novembro

10h – 20h
Corpo preta, instalação de muSa michelle mattiuzzi / biblioteca

Exposição da convocatória de fotolivros ZUM / biblioteca


Frame do filme É, exatamente, o futuro, de Pio Figueiroa, 2022

11h – 10 proposições para o futuro da fotografia: homenagem a Mauricio Lissovsky / biblioteca

Ronaldo Entler + Lívia Aquino + Pio Figueroa

Mediação de Rony Maltz

Bate-papo com exibição de filme de Pio Figueroa. Grande pensador da fotografia no Brasil, o historiador Mauricio Lissovsky (1958-2022) liberta a fotografia da prisão do instante para ajudar a pensar o passado e o futuro. 

11h-17h
Feira de fotolivros + lançamentos com autores / térreo

OFICINA

Negro livre, da série Atualizações de Rugendas, 2022

10h-13h Colagem Seiva: reimaginando o eterno uso de imagens coloniais
com a artista Gê Viana / sala multiuso – 9º andar

Nessa oficina de colagem, a artista maranhense Gê Viana apresenta seu trabalho artístico e convida os participantes a refletirem sobre arquivos coloniais e pessoais, criando coletivamente outras possibilidades de imagens.

“Antes de falar de colagem, imagem, arquivos ou da seiva, queria lembrar da importância de uma frase muito bem aplicada por nossas antigas quando as mesmas nos convidam para sentar na porta de casa: jogar conversa fora. Um termo despretensioso, leve e bonito para repensarmos imagens que envolvem histórias densas mas não somente.” Gê Viana

15 vagas. Entrada gratuita.

Pré-requisitos: nenhum
Material necessário: opcional – trazer imagens (de revistas, publicações e imagens pessoais) que possam ser recortadas e coladas.


CONVERSAS / Cinema


Frame do vídeo Yemanjá hackeada, de biarritzzz, 2024

14h – Tecnologias de resistência

Giselle Beiguelman + biarritzzz + Guilherme Bretas

Mediação de Pollyana Quintella

Da inteligência artificial à imagem de baixa resolução, artistas investigam como usar as tecnologias visuais para reescrever a história, subverter os arquivos e desafiar as visões coloniais.

Veja a conversa Tecnologias de resistência no canal da revista ZUM no Youtube

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço. Distribuição de senhas para qualquer uma das mesas da programação do dia, a partir das 12h na Bilheteria. Limite de 1 senha por pessoa.


Frame do filme Alfazema, de Sabrina Fidalgo, 2019

16h – Sonhar pra ser

Rico Dalasam + Sabrina Fidalgo

Mediação de Adriana Ferreira Silva

Os desafios da orfandade, narrados pelo rapper Dalasam, ou a luta contra o racismo histórico, exposto pela cineasta Fidalgo, mostram que é preciso inventar palavras e imagens para sonhar com outras realidades.

Veja a conversa Sonhar pra ser no canal da revista ZUM no Youtube

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço. Distribuição de senhas para qualquer uma das mesas da programação do dia, a partir das 12h na Bilheteria. Limite de 1 senha por pessoa.


CONVIDADOS

Adriana Ferreira Silva é jornalista, escritora e curadora. Cofundadora da agência de criação Grená. Curadora da Jornada Galápagos de Jornalismo. Escreve para as revistas Quatro cinco um e Numéro Brasil. [Foto: Pétala Lopes]

Amanda Carneiro (São Paulo, SP, 1985) é curadora no Museu de Arte de São Paulo (Masp), co-editora da revista Afterall, publicação da Universidade de Artes de Londres, e organizadora artística da 60ª
Bienal de Veneza (2024).

biarritzzz (Fortaleza, CE, 1994) é artista transmídia. Expôs no MAM Rio, no Centro Cultural São Paulo e na Kunsthall Trondheim, na Noruega, e participou da The Wrong Biennale e do FILE, entre outros. Integra os acervos do Rhizome Artbase (New Museum), da Fundação KADIST e do Instituto Moreira Salles. Foi indicada ao Prêmio Pipa em 2023 e 2024. [Foto: Letícia Barros]

Caio Pacela (Niterói, RJ, 1985) é bacharel em pintura pela UFRJ. Participou das exposições Entes (Janaina Torres Galeria, 2024) e O que te faz olhar para o céu? (Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro, 2024). Publicado na revista ZUM #27. [Foto: Lucas Cuiabano]

Gê Viana (Santa Luzia do Tide, MA, 1986) é fotógrafa, performer e pesquisadora. Apresentou as exposições Retirar o sol das cabeças, uma reza das imagens (2022), na Galeria Superfície (SP), e Layers, Loops, Lines!, no Museu de Arte de Borås, na Suécia. Foi residente da Bolsa Pampulha em 2018-2019. Vencedora do Prêmio Pipa 2020. Publicada na revista ZUM #25.

Giselle Beiguelman (São Paulo, SP, 1962) é colunista do site da ZUM, artista e professora da FAU-USP. É autora de Políticas da imagem: vigilância e resistência na dadosfera (2021) e Memória da amnésia: políticas do esquecimento (2019), entre outros. Publicada na revista ZUM #18. [Foto: Jorge Lepesteur]

Guilherme Bretas (São Paulo, SP, 1999) é artista visual e arquiteto, graduando pela FAU-USP. Foi curador da exposição Tebas: uma pedra no chão (2023), no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE), e participou com a Frente 3 de Fevereiro da 35ª Bienal de São Paulo (2023). Foi indicado ao Prêmio PIPA em 2023. [Foto: Ítalo Cristovão]

Lincoln Péricles (LK) (Capão Redondo, São Paulo, SP, 1989) é cineasta autodidata e educador popular. Idealizador da Cinemateca da Quebrada, membro do coletivo Astúcia Filmes, dirigiu e roteirizou os filmes Meu amigo Pedro Mixtape (2023), Roubar um plano (2023), com André Novais Oliveira, e Mutirão: o filme (2022), entre outros. [Foto: Isa Katupyryb]

Lívia Aquino (Fortaleza, CE, 1971) é pesquisadora, professora e artista, doutora em Artes Visuais e mestre em Multimeios pela Unicamp. Participou de exposições no Parque Lage, na Fundação Joaquim Nabuco e na Pinacoteca de São Paulo, entre outras. Fui curadora das exposições À escuta e Todo corpo em deslocamento tem trajetória, ambas em 2024, em Belém (PA).

muSa michelle mattiuzzi (São Paulo, SP, 1983) é artista indisciplinar. Foi premiada com a Bolsa ZUM/IMS em 2024 e a Bolsa Ecos do Atlântico Sul, do Instituto Goethe, em 2018. Participou da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto (2021), e do programa IMS Convida (2020). [Foto: Andrea Santicoli]

Olinda Tupinambá (TI Caramuru-Paraguaçu, Pau Brasil, BA, 1989) é jornalista, cineasta e ativista. Dirigiu o curta Equilíbrio (2020), e é coautora da série documental Falas da Terra (2021), produzida pelos Estúdios Globo. Foi curadora do 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena – FeCCI (2022), entre outros. Participou da 60ª Bienal de Veneza (2024). [Foto: Maurício Requião]

Pollyana Quintella (Rio de Janeiro, RJ, 1992) é escritora, pesquisadora e curadora da Pinacoteca de São Paulo. É doutoranda pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e mestra em história da arte pela mesma instituição. [Foto: Renato Parada]

Pio Figueiroa (Recife, PE, 1974) é fotógrafo e diretor de cena. Participou das mostras Ver do meio (2015), no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e Carnaval (2014), no Wexner Center, em Ohio, EUA, entre outras. Premiado na Academia Brasileira de Cinema como co-diretor da série Quebrando o tabu (2019), do GNT. É diretor na produtora Piloto.

Rico Dalasam (Taboão da Serra, SP, 1989), é cantor e compositor, representante do “queer rap”. Lançou os discos Orgunga (2016), Fim das tentativas (2022) e Escuro brilhante, último dia no orfanato Tia Guga (2023), que se desdobrou no podcast Último dia no orfanato Tia Guga. [Foto: Carol Curti]

Ronaldo Entler (São Paulo-SP, 1968) é pesquisador, crítico de fotografia, professor dos cursos de artes e comunicação da FAAP e colunista da ZUM. Publicado da revista ZUM #19.

Rony Maltz (Rio de Janeiro, RJ, 1983) é doutor em Artes Visuais pela EBA/UFRJ e mestre em Fotografia pelo ICP-Bard College (NY). É editor da Revista ZUM. [Foto: Dafne Capella]

Sabrina Fidalgo (Rio de Janeiro, RJ, 1979) é roteirista e diretora de cinema. Seus filmes Rainha (2016) e Alfazema (2019) ganharam prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. Participou da exposição Abre-alas (2022), na galeria A Gentil Carioca, do festival Encontros da Fotografia, em Arles (2023), e do programa de videoarte MIRA na ArtRio (2024).

Tadáskía (Rio de Janeiro, RJ, 1993) é artista, formada em artes visuais e mestra em educação pela UFRJ. Apresentou as exposições Sob as cinzas, brasa, no 37o Panorama da Arte Brasileira (MAM-SP, 2022), e Projects: Tadáskía (MoMA, 2024), em Nova York. Participou da 35a Bienal de São Paulo (2023). Publicada na revista ZUM #27. [Foto: Asa Gilmore]

Tatiane de Assis (Goiânia, GO, 1988) é crítica de arte e repórter na revista piauí. Tem especialização em artes na Unicamp. [Foto: Isa Barros]

Zanele Muholi (Umlazi, África do Sul, 1972) é artista e ativista visual. Publicou os livros Faces and Phases (2014), Somnyama Ngonyama, vol. 1 e 2 (2018/2024). Participou do Documenta 12 (2007), em Kassel, da 55ª Bienal de Veneza (2013) e da 29ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo (2010). Capa da revista ZUM #11, terá exposição retrospectiva no IMS em 2025.


Saiba o que aconteceu nos festivais anteriores:

Festival ZUM 2023

Festival ZUM 2022

Festival ZUM 2021

Festival ZUM 2020

Festival ZUM 2019

Festival ZUM 2018

Festival ZUM 2017

Festival ZUM 2016