Exposições

Uma seleção de exposições pelo mundo para quem gosta de fotografia

Publicado em: 29 de janeiro de 2019

Veja uma seleção de exposições no mundo (e, aqui, no Brasil) para quem gosta de fotografia:

 

Lauren Greenfield – Geração riqueza

A fotógrafa e cineaste norte-americana Lauren Greenfield (1966), vem dedicando-se a retratar os 1% “ricos e famosos” da população mundial e aqueles que não medem esforços para projetar a mesma imagem. A exposição Geração riqueza é uma retrospectiva da carreira de Greenfield, com mais de 200 imagens de pessoas que desesperadamente desejam parecer milionárias.

Fotomuseu de Haia, até 3 de fevereiro

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Arvida Byström – Ficção inflada

A cor rosa é uma das marcas registradas no trabalho da jovem artista sueca Arvida Byström. Uma estrela da rede social Instagram, a fotógrafa e famosa por usar seu trabalho para questionar normas sociais e questões relacionadas a identidade, gênero e feminismo. Mas porque a cor rosa? “Por muito tempo, foi uma cor que representava meninas e uma certa ‘feminilidade’. Ainda é assim de um certo modo, mas ao menos agora podemos associa-la com outras ideias e manifestações”, diz a artista.

Museu Fotografiska de Estocolmo, até 3 de fevereiro

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 Martine Franck – Uma retrospectiva

O trabalho da fotógrafa belga Martine Franck (1938-2012) se destaca pela variedade de abordagens, de manifestações políticas a paisagens naturais e retratos de amigos. Franck foi esposa de Cartier-Bresson, fez parte da agência Magnum e colaborou com importantes publicações, como Life, Fortune, Sports Illustrated, The New York Times e Vogue.

Fundação Henri Cartier-Bresson, Paris, até 6 de fevereiro

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 Bieke Depoorter

Uma seleção de projetos multimídia e fotografias da artista belga Bieke Depoorter (1986) está em cartaz no FOMU. Destaque para as fotografias da série  In As It May Be (2017), realizadas no Egito; a instalação Sète#15 (2015) e o curta Dvalemodus (2017). Também são parte da exposição dois projetos em andamento: Agata, uma colaboração com uma jovem parisiense, e Michael, uma investigação sobre a história de um homem de Portland, Oregon.

Fotomuseum, Antuérpia, até 10 de fevereiro

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Sally Mann – Mil cruzamentos

Grande retrospectiva da artista Sally Mann (1951), a exposição Mil cruzamentos explora a relação da fotógrafa com a paisagem e a população sulista norte-americana. Com algumas imagens nunca antes expostas, a mostra destaca a maneira única de Mann de lidar com temas como família, mortalidade e a paisagem.

Museu J. Paul Getty, Los Angeles, até 10 de fevereiro

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Jonas Bendiksen – O último testamento

O fotógrafo norueguês Jonas Bendiksen (1977) viajou a vários locais do mundo na busca de autoproclamados messias, pessoas que se consideram Jesus Cristo, incluindo o brasileiro Inri Cristo. Saiba mais sobre este projeto em entrevista de Bendiksen para o site da ZUM.

Museu Fotografiska de Estocolmo, até 17 de fevereiro

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Irving Penn: além da beleza

Organizada pelo museu Smithsonian, a exposição Irving Penn: além da beleza apresenta trabalhos das diversas fases da carreira do fotógrafo, de cenas de rua dos anos 1930, retratos de celebridades, suas clássicas fotografias de moda e algumas imagens de estúdio mais pessoais.

Museu das Artes Fotográficas de San Diego, até 17 de fevereiro

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 Warhol 1968

A primeira exposição solo de Andy Warhol (1928-1987) na Europa aconteceu em 1968 no Moderna Museet, em Estocolmo. Por este motivo, Warhol 1968 foi concebida como uma exposição sobre uma exposição e também como uma maneira de discutir a obra de Warhol no contexto do histórico ano de 1968.

Moderna Museet, Estocolmo, até 17 de fevereiro

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 Iván Argote – Ternura radical

Ao longo de sua carreira, o artista colombiano Iván Argote (1983) criou um conjunto de obras em diferentes formatos – vídeos, fotografias, esculturas, desenhos e instalações – sempre propondo uma reflexão sobre relações entre história, política, memória e subjetividade. A exposição Ternura radical tem como objetivo fazer o público repensar diferentes usos do espaço público e os vínculos estabelecidos entre cidadãos e símbolos nacionais.

Malba, Buenos Aires, até 24 de fevereiro

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Nobuyoshi Araki – Amor impossível

A mistura e sobreposição de cenas íntimas e privadas com snapshots de anônimos nas ruas de Tóquio é uma das maneiras escolhidas pelo fotógrafo japonês Nobuyoshi Araki (1940) para dar conta de uma sociedade que navega entre o grotesco e o belo, sem necessariamente abrir mão de ambos aspectos da vida. A exposição Amor impossível apresenta diversas imagens que lidam com esse aspecto cru e radical da produção de Araki.

C/O Berlin, até 3 de março

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Arno Schidlowski: Céus interiores

press

Céus interiores apresenta dois trabalhos recentes do fotógrafo alemão Schidlowski (1975). Inspirado na tradições românticas da literatura e da pintura, que usam a natureza para expressar estados mentais, Schidlowski registra paisagens montanhosas e florestas europeias com o intuito de transforma-las em locais privados de reflexão.

Photographers Gallery, Londres, até 3 de março

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A Última imagem – Fotografia e morte

A exposição coletiva A Última imagem – Fotografia e morte é fruto de uma pesquisa sobre o tema da morte em fotografias do século 19 até hoje. Com trabalhos de nomes tão variados como Christian Boltanski, Bertolt Brecht, Tacita Dean, Thomas Demand [foto], Hans-Peter Feldmann, Nan Goldin, Hirst, Peter Hujar, Lee Miller, Gerhard Richter, Andy Warhol e Weegee, a mostra coloca lado a lado registros jornalísticos, científicos e artísticos.

C/O Berlin, até 3 de março

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Roe Ethridge – Santuário

Nessa exposição, o fotógrafo norte-americano Roe Ethridge (1969) apresenta uma seleção de obras que se movem por convenções e espaços dedicados a trabalho e lazer, entre o campo e a cidade. Embaralhar estes mundos é um dos objetivos do artista, que não faz questão de estabelecer quais imagens são sinceras ou autênticas.

Galeria Gagosian, Hong Kong, até 9 de março

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 Wolfgang Tillmans – Reconstruindo o futuro

A mostra Reconstruindo o futuro reúne mais de 100 trabalhos do alemão Wolfgang Tillmans (1968), entre fotografias, vídeos e instalações sonoras. A escolha de obras feita por Tillmans funciona mais como uma pergunta aos visitantes do que uma resposta ao título proposto para a exposição.

Irish Museum of Modern Art (IMMA), Dublin, até 10 de março

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Edward Burtynsky – Homem e terra. Luzes e sombras.

Em seus mais de 30 anos de carreira, o artista canadense Edward Burtynsky (1955) vem se dedicando a capturar os efeitos da intervenção humana na natureza, particularmente a industrialização de paisagens anteriormente selvagens.  Suas imagens exploram o tênue equilíbrio entre indústria e natureza, registrando o impacto de atividades como mineração e extração de petróleo.

Museu Preus, Noruega, até 17 de março

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 Model Arbus Goldin

O museu suíço apresenta o trabalho de três grandes fotógrafas norte-americanas: Lisette Model, Diane Arbus e Nan Goldin [foto]. Em comum, a contribuição que as obras dessas artistas tiveram na ampliação de nossa percepção da sociedade contemporânea por meio de suas fotografias e nas relações desenvolvidas entre as fotógrafas e seus retratados.

Museu WestLicht de Viena, até 24 de março

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Todd Hido – Mundo negro brilhante

A galeria Casemore Kirkeby apresenta o novo trabalho do artista norte-americano Todd Hido (1968), no qual explora a topografia da paisagem fria do norte da Europa. Hido viajou por diversos países da região, capturando imagens de cunho mais pessoal e também relativas a questões ambientais importantes.

Galeria Casemore Kirkeby, San Francisco, até 30 de março

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Rune Eraker: conte ao mundo sobre nós

Em 2001 o fotógrafo norueguês Rune Eraker (1961) visitou presídios em Bogotá com o objetivo de documentar as condições em que prisioneiros das guerrilhas da FARC viviam. Em um dado momento de distração dos carcereiros, Eraker recebeu de um confinado em uma solitária um bilhete em que se lia “conte ao mundo sobre nós”.  A exposição no centro Nobel apresenta cerca de 100 fotografias e textos escritos pela jornalista Linda Hove Strand que denunciam as arbitrariedades sofridas por estes prisioneiros.

Centro Nobel da Paz, Oslo, até 1 de abril

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Christopher Anderson – Alegria aproximada

A série do fotógrafo canadense Christopher Anderson (1970) registra de maneira muito próxima pessoas comuns nas ruas de Shenzhen, metrópole industrial chinesa de 20 milhões de habitantes. Os personagens escolhidos por Anderson parecem saídos de um filme de ficção científica, realçando a sensação de solidão dos moradores dessa antiga vila de pescadores que hoje é um dos grandes centros tecnológicos do mundo, conhecido como o Vale do Silício chinês.

Galeria Jackson Fine Art, Londres, até 6 de abril

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Verdadeiro aos olhos: A coleção fotográfica de Howard e Carole Tanenbaum

A exposição apresenta mais de 200 fotografias da coleção do casal Tanembaum, uma das mais importantes do país. Verdadeiro aos olhos reúne trabalho de cunho humanístico de importantes fotógrafos, como Brassaï, Lisette Model, Diane Arbus, Mary Ellen Mark, Jim Goldberg, Rafael Goldchain [foto] e Edward Burtynsky.

Centro de Imagem Ryerson, Toronto, até 7 de abril

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Berenice Abbott – Retratos da modernidade

A norte-americana Berenice Abbott (1898-1991) fotografou de forma intensa o circuito de artistas e intelectuais de Paris e Nova York nos anos de 1920 e 1930. Sua visão dessas duas cidades e seus habitantes constituem um importante registro do movimento modernista no século 20.

Fundação Mapfre, Barcelona, até 19 de maio

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Saul Leiter, David Lynch, Helmut Newton. Nus

O fundação Helmut Newton reúne fotografias de nu realizadas pelos fotógrafos Saul Leiter (1923-2013) e Helmut Newton (1920-2004) e o cineasta David Lynch [foto] (1946). Os diferentes estilos visuais se encontram na criação de atmosferas oníricas e intimistas para retratar mulheres nuas.

Fundação Helmut Newton, Berlin, até 19 de maio

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Louis Stettner – Luz viajante

O MoMA de San Francisco apresenta uma retrospectiva do norte-americano Louis Stettner (1922-2016), importante fotógrafo que viveu e trabalhou entre Nova York e Paris em meados do século passado.

MoMA de San Francisco, até 27 de maio

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Robert Mapplethorpe – Tensões implícitas

Dividida em duas partes, a exposição Tensões implícitas homenageia o fotógrafo norte-americano Robert Mapplethorpe nos 30 anos de sua morte. A primeira parte, em cartaz até 10 de julho, explora o acervo do artista que pretence ao Guggenheim com polaroides, autorretratos, nus, retratos de artistas e do underground nova iorquino nos anos 70. A segunda parte, a partir de 24 de julho, irá focar no legado de Mapplethorpe na arte contemporânea, com uma seleção de fotografias expostas ao lado de trabalhos de artistas da coleção do museu, como Rotimi Fani-Kayode, Zanele Muholi, Catherine Opie e Paul Mpagi Sepuya.

Museu Guggenheim de Nova York, até 10 de julho

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