Ermanno Stradelli: a boa língua do conde
Publicado em: 5 de junho de 2020“Imagem: Rangaua, Sangaua
Imagem de gente: Mirasangaua
Imaginação: Sangauasau”
Não me recordo quando ouvi pela primeira vez o nome do Conde Stradelli. Tampouco me recordo quando adquiri a primeira edição, até então única, de Vocabulários Portuguez-Nheêngatú / Nheêngatú-Portuguez. Graças a uma etiqueta afixada na página de abertura, sei que o comprei na Livraria Brasileira, um sebo que ficava na sobreloja do Edifício Avenida Central, na Avenida Rio Branco. Naquele tempo, eu costumava perambular pelos sebos do centro do Rio de Janeiro, em busca de preciosidades como o Vocabulários de Stradelli, publicado em 1929, ou o Vocabulário y Tesoro da Língua Guarani de Montoya, em sua edição de 1876. Por vezes, deparava-me com joias inalcançáveis para o meu bolso estudantil, como a História da Companhia de Jesus no Brasil, do Padre Serafim Leite. À época, eu fazia pesquisa entre os Parakanã, um povo tupi-guarani do Pará, e tudo o que se referia ao universo tupi-guarani, passado e presente, me dizia respeito.
Era final dos anos 1980 e não havia ainda um mundo virtual. Os sebos eram físicos, os livros em papel. A informação não se encontrava no ciberespaço, mas dependia da penosa e prazerosa tarefa de andar de loja em loja, de cidade em cidade, à procura de novidades e antiguidades. Por isso, de posse do livro de Stradelli, dei-me por satisfeito. Bastava-me folheá-lo em busca de cognatos de termos importantes na sociocosmologia tupi, como marupiara, panema ou rangaua. Não me perguntei quem fora Ermanno Stradelli, nem pensei em “googlá-lo”, pois este ato só seria possível alguns anos depois. Ao longo de minha carreira, ouviria novamente falar do Conde, em particular de seu Leggenda del Jurupary, publicado em 1890, e que se tornara referência obrigatória aos estudos dos povos do Alto Rio Negro.
Foi só recentemente que travei conhecimento mais íntimo com o “doutor conde”, como Stradelli ficou conhecido pelos indígenas rionegrinos [1]. Isso se deu graças ao livro organizado por Lívia Raponi, que também assinou a curadoria da exposição Ermanno Stradelli, fotógrafo pioneiro na Amazônia, junto com Milton Guran, em cartaz no início de 2020 no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro [2]. Descobri tardiamente esse personagem fascinante, verdadeiro polimata, de origem nobre, que imigrou para a Amazônia em 1879, estabelecendo-se como fotógrafo em Manaus. Nas décadas seguintes, ele percorreria boa parte da região em diversas expedições, aprenderia a falar com fluência a língua geral (o nheengatú, “a boa língua”) e morreria, 47 anos depois, sozinho no lazareto do Umirizal, onde fora internado com hanseníase em estágio avançado.
A exposição curada por Raponi e Guran permitiu-me conhecer o mundo que Stradelli viu com os seus olhos; ou ainda, a parte desse mundo que ele quis retratar com a sua câmera. A exposição apresentou ao público 43 fotos, produzidas nas últimas décadas do século 19. Eram ampliações feitas a partir de cópias depositadas no Arquivo Fotográfico da Sociedade Geográfica Italiana. Eu tive a sorte de visitar a exposição antes da pandemia nos alcançar e nos lançar em quarentena. Para aqueles que não tiveram a mesma sorte, partilho aqui um pouco do que vi e aprendi.
Na primeira sala, tínhamos imagens de duas viagens de Stradelli: a primeira, de Cucuí a Manaus descendo o rio Negro, realizada em 1888; a segunda, ao Rio Purus e ao Acre, datada de 1889. São fotos coetâneas de nossa República e da Abolição, mas que não contêm qualquer referência a esses eventos, que ocorriam a milhares de quilômetros dali. As fotos do Purus falam de um outro capítulo de nossa história, retratando a economia da borracha que então impulsionava o extrativismo na Amazônia e o articulava ao mercado internacional – ao custo, é certo, de muitas vidas, sobretudo indígenas. Uma das frentes extrativistas mais dinâmicas e devastadoras adentrou justamente a bacia do Purus. Quando Stradelli passa por lá no final dos anos 1880, registra as grandes casas elevadas dos seringalistas locais, os vapores atracados no porto à espera da borracha a ser exportada, os trabalhadores indígenas misturados aos regionais, mas também indígenas em seu próprio ambiente.
São notáveis as fotos de malocas Ipurinã (Apurinã), sejam elas em construção ou já terminadas. Essas imagens são valiosíssimas do ponto de vista etnohistórico, pois as casas apurinã do final do século 19 são muito semelhantes àquelas do Alto Xingu, mesmo em seus detalhes construtivos. Isso sugere que tal padrão não apenas é antigo e está associado aos povos arawak, como também reforça a hipótese de uma migração desses povos, desde a Amazônia central, por meio de um corredor norte-sul que passava pela bacia do Purus. As imagens de Stradelli fornecem, assim, um elo adicional a uma história de longa duração. Elas abrem uma fenda através da qual se pode entrever uma camada temporal profunda. Mas elas contam também uma história de seu próprio tempo, indexada pelas espingardas que trazem os tuxáuas, pela presença de indígenas vindos de Roraima, pela mistura com regionais possivelmente oriundos do nordeste, ou, ainda, pelas roupas que surgem ao lado da nudez relativa (vários homens usam estojos penianos e muitas mulheres portam pequenas tangas).
São poucas as fotos da viagem de Cucuí, distrito localizado na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Venezuela, no alto Rio Negro. Há algumas paisagens: uma cachoeira, o povoado de São Marcelino, uma igreja decadente em São Felipe. Em nenhuma das fotos, há pessoas. Esta estética do vazio e da ausência – que permite intuir uma presença pretérita – é curiosa por contrastar com a efetiva experiência de Stradelli na bacia do rio Negro, região que ele provavelmente melhor conheceu e onde foi mais (re)conhecido.
As fotos dessa viagem – pelo menos essas que chegaram até nós – retratam um mundo abandonado. E, de fato, do ponto de vista missionário, o momento em que Stradelli faz as fotos é de decadência. Os franciscanos haviam sido expulsos da região, por terem, em 1882, profanado uma máscara de Jurupari, mostrando-a em público, inclusive para mulheres e crianças, e assim provocando grande revolta. É interessante ler como Stradelli interpreta o evento, a ele narrado por um dos perpetradores da infâmia, o padre (nada) Illuminato Coppi: “Via no [seu] relato […] aquele mesmo espírito prevenido dos primeiros missionários, no sentido de que tudo o que saísse da órbita cristã, tudo o que tivessse um aspecto novo, era no mínimo diabólico” [3].
O “doutor conde” era, sem dúvida, um tipo à frente de seu tempo. São muitos os relatos de como sua relação com os indígenas era cordial e respeitosa. Segundo o antropólogo indígena João Paulo Lima Barreto, os tukano afirmam que Stradelli era um wai-mahsu, isto é, um ente dotado de poderes excepcionais [4]. A sua atividade como fotógrafo parece ter tido um papel central na atribuição desses poderes. Notem que os termos nheengatú pertencente ao campo semântico da “imagem”, que coloquei em epígrafe, contêm a palavra para “duplo” ou “alma”: –anga. Produzir uma cópia imagética é uma arte de demiurgos e poderosos pajés. Esta era justamente a atividade profissional de Stradelli, que o fazia ademais “ao vivo”, uma vez que a revelação, à época, tinha que ser feita não muito tempo após a exposição. O conde utilizava o processo em colódio que exigia que o material fotográfico fosse revestido, sensibilizado, exposto e revelado em cerca de quinze minutos. Imaginem o impacto de ver o “doutor conde” preparando as placas de vidro, inserindo-as em uma câmera, retirando-as, revelando-as, e assim produzindo uma duplicação quase instantânea do mundo visível, em escala reduzida.
E aqui me permito recontar de modo breve a história magnífica de como, por acaso, Stradelli conseguiu fazer com que os indígenas de Iauareté, também na bacia do rio Negro, aceitassem posar para ele, embora, de início, tivessem sido refratários à ideia. No processo em colódio utilizava-se, como fixador, o cianeto de potássio, um tremendo veneno. Pois bem. O “doutor conde” chega a Iauareté e monta a sua tenda, que lhe servia de câmara escura, perto da casa do famoso chefe tariano Kuenaka Manuera, conhecido na literatura pelo apelido Mandu [5]. Já que nenhum índigena se dispunha a ser fotografado, Stradelli faz fotos da cachoeira de Iauareté e da aldeia. Na manhã seguinte, Mandu vem lhe pedir veneno para formiga. “Respondo que não tenho. Ele me diz, com todas as letras, que estou mentindo; me inquieto e, então, ele me conduz ao lugar onde eu tinha montado a tenda no dia anterior. Lá mesmo, com um gesto grandioso, digno de um melodrama, aponta-me o campo semeado de mortos. Tive de baixar a cabeça e dizer: ‘cupiteen, é verdade’.” [6]
O cianeto que caíra sobre o solo dera conta de um batalhão de formigas. Mas como Stradelli não tinha muito fixador para dele dispor com liberalidade, teve uma ideia matreira: “‘Você tem razão’, disse ao tuxáua, ‘mas este veneno não é o melhor, pois é feito com a vista das plantas e das casas; o bom é o que se faz com os homens e com as mulheres. Venha aqui, fique parado ali em frente à máquina e verá que bom veneno’”.
E assim, por um ardil e algumas formigas, o fotógrafo italiano resolveu a sua carência de modelos. Conta ele que, a partir dali, todos os dias Mandu trazia novos indígenas para serem fotografados, a tal ponto que teve que começar a fazer fotos de grupos, pois o cianeto estava ficando escasso. Infelizmente, essas fotos não foram até o presente encontradas.
Em compensação, a segunda sala da exposição revelava-nos duas séries preciosas: uma que retrata Manaus, no começo dos anos 1880, quando ainda se transformava na “giovane regina del Rio Negro”, como Stradelli gostava de chamá-la [7]; e uma segunda, que acompanha a expedição de 1884 ao rio Jauaperi, afluente do rio Negro, com o objetivo de “pacificar” os Crichanás (hoje conhecidos como Waimiri-Atroari).
As fotos de Manaus são notáveis pelos indícios que trazem de uma nova afluência que ainda se anunciava. Quando Stradelli ali se instalara, em 1879, a cidade crescia em ritmo acelerado, impulsionada por sua posição central no escoamento da borracha – o sangue branco das árvores amazônicas extraído com o sangue vermelho de tantos indígenas e migrantes nordestinos. A Manaus retratada pelo Conde, contudo, ainda não se convertera na “Paris das Selvas”, capaz de evocar a Belle Époque para uma elite que sonhava (e suava) com uma Europa nos trópicos.
Em uma foto da Praça da Imperatriz ainda com o chão desigual de terra batida, ladeado por palmeiras imperiais em crescimento, vê-se ao fundo um letreiro: “Grande Bazar Francez: Loja das Novidades de Paris”. Em outra, temos a vista da extensa residência do presidente da província, em estilo clássico, seguindo uma estrita simetria: um pórtico central com quatro colunas; três amplas janelas de cada lado. Na frente do edifício, posta-se um batalhão militar com sua banda. Uma praça de terra batida e árvores sem folhas prolonga-se da residência até o ponto onde se encontra o fotógrafo. Mais próximos à câmera, do lado direito, aglomeram-se alguns senhores de paletó e chapéu-palheta, enquanto um menino apartado dos demais olha fixamente para a câmera. É um ponto fora da composição, um ruído que nos interpela sobre a bizarrice daquele espetáculo.
A série sobre a “pacificação dos Crichanás” é de tirar o fôlego para quem conhece algo da longa história do contato desse povo, cujas primeiras notícias datam de meados dos anos 1850, quando um certo major Manoel Pereira de Vasconcellos e 50 guardas nacionais atacaram aldeias no rio Jauaperi, dando início a uma série de conflitos que durariam mais de um século. Os Waimiri-Atroari só seriam definitivamente “pacificados” (ou melhor, reduzidos à administração do Estado), nos anos 1970, durante a ditadura militar, quando a estrada BR-174 cortou o seu território e ali se implantou uma mina de estanho da Paranapanema e inundou-se um vasto trato de floresta com a construção da Usina de Balbina [8].
A expedição pacífica de 1884, liderada pelo botânico João Barbosa Rodrigues e documentada pelo Conde Stradelli, é, portanto, um ponto fora da curva. Conta o botânico que, no momento do primeiro encontro, os indígenas ameaçaram a expedição. O intérprete, então, teria lhes dito: “esse é o chefe branco que vem conhecer os Uaimirys e trazer-lhes presentes […] Os brancos vos querem. Eles são bons e desejam a amizade dos Uaimirys” [9]. O intérprete, tão fundamental ao sucesso da expedição, chamava-se Pedro e era um indígena Makuxi, falante, portanto, de uma língua da mesma família que o Waimiri.
Pedro é retratado por Stradelli de corpo inteiro, com um tapa-sexo, ao lado de uma casa de taipa, tendo como fundo uma cerca alta e rústica de madeira. A sua compleição é forte e atarracada. Seus pés com os dedos espraiados são claramente indígenas. Embora seja difícil divisar os detalhes de seu rosto, ele parece sorrir ligeiramente e lançar um olhar sereno e digno. A foto de Pedro nos interpela com uma mirada algo complacente mas inquiridora – o mesmo olhar que ele dirigia então ao fotógrafo Stradelli.
As fotos que representam o “primeiro encontro” são impactantes. Em uma delas, vê-se Barbosa Rodrigues de pé sobre uma canoa, vestido com um paletó branco e um chapéu-palheta de mesma cor, estendendo a mão em direção aos indígenas que estão na praia e parecem hesitar em aceitar o contato. O instante que precede o contato é, claramente, encenado: a câmera à distância, desde o meio do rio, a posição hierática e generosa do líder branco, os índios hesitantes e pouco visíveis. A encenação é traída pela presença de dois membros da expedição, que já se encontram sobre a praia e observam a cena com as mãos na cintura.
A foto posterior mostra, ainda à distância, “a distribuição de presentes”, enquanto na seguinte, já mais próxima, vê-se um grupo com seis homens. São membros da expedição e indígenas recém-contatados, que agora se reúnem. Os últimos já não estão mais nus e vestem desajeitadamente roupas que lhes foram dadas (um deles, inclusive, parece ter obtido o chapéu-palheta de Barbosa Rodrigues). Na margem inferior da cópia, Stradelli escreveu em italiano: Jauapiry, come si accende un fiammifero (“Jauapiri, como se acende um fósforo”). A cena, igualmente montada, mostra o chefe da expedição, com o movimento congelado, em vias de acender um fósforo. A sequência de fotos traz à mente um “processo civilizatório” ao gosto dos expedicionários – a passagem da agressão à submissão controlada, seguida do aprendizado progressivo das artes encantatórias da modernidade.
A função do Conde na expedição parece ter se restringido à de um repórter fotográfico com um equipamento lento e pesado, e boa dose de encenação. Barbosa Rodrigues poucas vezes se refere a ele em seu livro-relatório sobre a pacificação dos Crichanás. Em uma dessas pouquíssimas referências, ele conta um episódio não fotografado do encontro: “Os indios desejam por todos os modos saber o nome das cousas em portuguez, pelo que procuram repetir as palavras em voz alta. O Conde Stradelli abrindo seu album, deu o lapis a um deles, pedindo-lhe que escrevesse. O indio sentou-se em uma cadeira, poz o album sobre as pernas e fez com graça alguns desenhos, todos compostos de linhas rectas.” [10]
Assim era o “doutor conde”. No instante em que abandonou sua função de fotógrafo, ofereceu a sua tecnologia para o Crichaná interessado em aprender português. Conta-nos João Paulo Lima Barreto que, certa vez, durante uma viagem ao Alto Rio Negro, acompanhado pelo pajé Manuel, Stradelli chegou a uma aldeia tukano onde não era conhecido, assustando os seus moradores. O pajé então apresentou-o dizendo que “ele era um branco vindo do outro lado do mundo; que era igual a eles, mas tinha seus ‘poderes’ e uma máquina que fotografava as pessoas; que além de desenhar, perguntar, escrever, ele conversava com os donos dos ambientes por onde passava”.
Conta-se que, após a sua morte, Stradelli passou a habitar uma serra na região rionegrina e, hoje, “deve ser o dono do ouro, e para retirá-lo é necessário negociar com ele e pedir sua autorização.” [11] Raponi e Guran souberam bem negociar com o “doutor conde” e nos apresentaram parte de sua rica veia aurífera. Só nos resta esperar que, um dia, abram-se novamente as portas da serra da qual, diz-se, só Stradelli possuía a chave. Esse desejo é para mim ainda mais intenso por ter visto a minha própria casa, o Museu Nacional, queimar, sem que antes pudéssemos partilhar todo o ouro que lá se encontrava. Ao menos, pude aqui partilhar um pouco do que vi no Museu Histórico Nacional, agora que ele se encontra momentaneamente fechado. ///
Carlos Fausto é professor de antropologia do Museu Nacional (UFRJ), pesquisador do CNPq e bolsista Cientista do Nosso Estado da Faperj.
[1] Barreto, João Paulo Lima, “Um branco wai-mashu na cosmologia tucano”. In: Livia Raponi (org), A única vída possível: Itinerários de Ermanno Stradelli na Amazônia. São Paulo: Ed. Unesp, 2016, pp.195-210. [2] Livia Raponi (org), A única vída possível: Itinerários de Ermanno Stradelli na Amazônia. São Paulo: Ed. Unesp, 2016. [3] Citado por Ettore Biocca, “Stradelli e o mito do Jurupari”. In: Raponi, op.cit. p.177. [4] Barreto, op.cit. [5] Andrello, Geraldo, Cidade dos índios. São Paulo: Ed. Unesp; Rio de Janeiro: NUTI, 2006, p. 322. [6] Stradelli, Ermanno, Lendas e notas de viagem. São Paulo: Martins Fontes, 2009, pp. 244-45. [7] Braga, Robério, “Os misteres de Ermanno Stradelli na Amazônia”. In: Raponi, op. cit., p.129 [8] Baines, Stephen, “O xamanismo como história. Censuras e memórias da pacificação Waimiri-Atroari”. In: Bruce Albert e Alcida Ramos (eds), Pacificando os Brancos. São Paulo: Ed. Unesp, 2002, pp. 311-45. [9] Barbosa Rodrigues, João, Rio Jauapery: Pacificação dos Crichanás. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1885, p.46. [10] Barbosa Rodrigues, op. cit., p.68. [11] Barreto, op.cit. pp. 203; 208.
+
Leia também no #IMSquarentena uma seleção de ensaios do acervo das revistas ZUM e serrote, colaborações inéditas e uma seleção de textos que ajudem a refletir sobre o mundo em tempos de pandemia.
Tags: amazônia, antropologia visual, IMS Quarentena, ZUM Quarentena