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Recomendações ZUM: Ahlam Shibli, W. G. Sebald, Roger Ballen, Catherine Opie e mais

Publicado em: 26 de setembro de 2023

W. G. Sebald, de uma série fotografias nomeadas Amerika 97. Publicada no site da The Paris Review

Ensaio sobre as fotografias na obra do escritor alemão W. G. Sebald (1944-2001), publicado no site da revista The Paris Review. Para Sebald a fotografia, sendo uma “informação visual, pode ser contemplada, não precisa ser decodificada no tempo. Você pode simplesmente se sentar e ver, e o leitor ideal, para mim, seria aquele que não lê o texto, mas o vê, que o tira do desperdício perene que ocorre no tempo”.

Do livro Vendendo Polaroids nos Bares de Amsterdã, 1980, publicado pela Lecturis © Bettie Ringma & Marc H. Miller

Originalmente feitas como fotos baratas vendidas a baladeiros em Amsterdã, a coleção de polaroides do casal Marc Miller e Bettie Ringma tornou-se um arquivo inestimável da vida noturna da cidade nas décadas de 1970 e 80. Concentrando-se principalmente em torno de uma área conhecida como ‘De Wallen’ – o bairro da luz vermelha mais extenso e conhecido da cidade – eles retratavam prostitutas, pessoas da região, transeuntes e funcionários dos bares e pubs. [Site da Lens Culture]

Instalação do trabalho de Ahlam Shibli na Bienal de São Paulo. Foto de Anna Juni publicada no site do jornal Middle East Monitor.

Em entrevista para o jornal Middle East Monitor, a artista palestina Ahlam Shibli conta da sua participação na 35ª Bienal de SP, em cartaz até o dia 10 de dezembro. “Sua série fotográfica Morte (Death), com pinturas, grafites e cartazes dos mártires palestinos – formas de representação originadas pelas famílias, amigos e associações de defensores –  é um poderoso lembrete de que a arte transcende fronteiras e idiomas, tornando-se uma ferramenta potente para escrever história e resistência.”

Foto do livro Chick Magnet, de Molly Soda. Publicada no site da revista i-D.

Nessa última década, o trabalho da artista norte-americana Molly Soda teve como tema o consumo – nas redes sociais, nos nossos hábitos de compra e através de interações com a cultura popular. Agora, ela olha para o consumo em sua forma biológica original: o que comemos. Em seu novo fotolivro, Chick Magnet, Molly volta seu foco para a comida, as mulheres e a cozinha. “Ao invés de fazer uma declaração simples, a reimaginação do conteúdo realizada por Molly amplifica alguns dos aspectos mais confusos da vida moderna. Há espaço para respirar e existir fora da dicotomia feminina de bem-estar/pizza.” [revista i-D]

Muros, janelas e sangue, de Catherine Opie, 2023 © Catherine Opie. Cortesia da artista e da Thomas Dane Gallery e Regen Projects, Los Angeles. Publicada no site da revista Dazed,

O site da revista Dazed conversou com a artista norte-americana Catherine Opie sobre a sua mais recente exposição Walls, Windows and Blood (Muros, janelas e sangue). “Embora eu seja conhecida como uma fotógrafa americana que lida com a identidade americana, esta é a primeira vez que sinto que, na Europa, fui capaz de fazer um trabalho que também trata de uma relação universal de identidade, em relação ao catolicismo e o que é isso.”

Imagem @ Sofia Karim

O British Journal of Photography publicou um breve perfil da curadora e ativista Sofia Karim. Arquiteta há quase duas décadas, Karim voltou-se para a arte e o ativismo após a prisão pelo governo de Bangladesh de seu tio, Shahidul Alam, em 2018. “Meu meio ainda não é a fotografia, embora já tenha trabalhado com muitos fotógrafos. Parte da campanha para Shahidul era envolver a comunidade artística”, comenta a curadora.

Sem cabeça, de Roger Ballen, 2006 © cortesia Roger Ballen. Publicada no site Feature Shoot

O site Feature Shoot publicou uma entrevista com o fotógrafo Roger Ballen sobre Chamado do vazio (Call of the Void), exposição em cartaz no Museu Tinguely, Basileia, em que ele apresenta em instalações as fotografias de dois conjuntos de obras: Asilo dos pássaros (Asylum of the Birds) e Os ratos de Roger (Roger’s Rats). Nas fotos de Ballen, os pássaros não voam pelos céus. “Eles estão em um lugar de claustrofobia, escuridão, estranheza, de enigma com pessoas, desenhos e outros objetos”, diz o artista. ///


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