Recomendações ZUM: deep fakes, cinema LGBT+, arte em casa, sete erros com Bolsonaro, uma playlist por Nan Goldin e mais
Publicado em: 28 de abril de 2020A misteriosa melancolia de imagens de espaços desabitados em tempos de coronavírus é tema de matéria no site The Conversation: “Essas fotografias de espaços públicos vazios capturam uma saída do nosso cotidiano e, no lugar, dão visibilidade a essa estranheza: uma realidade alternativa esvaziada de nossa presença.”
Nova geração tecnológica de vídeos falsos é perigo real na guerra de informação, destaca o jornal Folha de São Paulo: “Os chamados deep fakes são uma das maiores ameaças à segurança digital em todo o mundo no próximo ano”, afirma relatório de empresa norte-americana de cibersegurança.
A já histórica imagem do pronunciamento de Jair Bolsonaro após a demissão do então ministro Sérgio Moro rendeu algumas análises (e memes) interessantes: a revista Época publicou em seu site um divertido jogo de sete erros. E o professor Marcos Beccari, no site Medium, destaca características singulares na figura dissonante do ministro Paulo Guedes.
O prêmio Pipa lançou a plataforma Pipa em Casa, com trabalhos de 126 artistas realizados durante o período de confinamento. Destaque para o díptico Acredito no amor como uma ventania que espanta o medo, de Castiel Vitorino; o vídeo Território Tunga, feito por Louise Botkay a partir de imagens que estavam armazenadas em seu HD desde 2014; e Meia noite e quarenta e três minutos, obra de Rafael RG que mescla vídeo, fotografia e textos, entre muitos outros.
A artista Nathalie Boutté se interessa especialmente por fotografias de arquivo e retratos anônimos. Nas exposições virtuais Way Down South e Memories Paper ela recria imagens do passado em colagens com milhares de pequenas tiras de papel. Os sites oferecem a possibilidade do uso da tecnologia VR, que permite uma imersão no espaço expográfico virtual.
O LGBTFLIX é uma galeria com mais de 180 curtas-metragens brasileiros de temática LGBT+ de maneira totalmente gratuita. Criada para a comunidade LGBT+ que vive em lares opressores, mas direcionada à toda a população, a ação acontece dentro da plataforma do coletivo #VoteLGBT.
Em entrevista para o site do British Journal of Photography, o artista sul-africano Nico Krijno fala sobre sua última série Lockdown Collages, feita em seu período de isolamento em uma fazenda nos arredores de Cape Town. Ao contrário do clima de fim de mundo, Krijno explora a criação de imagens de mundos fantásticos em seu trabalho.
Nan Goldin, Alec Soth, Elle Pérez e outros artistas dividem sua playlist de quarentena com os leitores da revista Aperture. ///
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