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Recomendações ZUM: fotolivros e espaços urbanos, Annie Leibovitz, Mohamed Bourouissa, Mick Rock e mais

Publicado em: 26 de novembro de 2021

 

Natalia Vodianova, por Annie Leibovitz, 2003. Foto publicada no site do jornal The New York Times.

A fotógrafa Annie Leibovitz fala sobre Wonderland, seu mais recente livro, inspirado em Alice no País das Maravilhas, clássica história de Lewis Carroll. As fotos escolhidas são, em sua maioria, de ensaios de moda clicados por Leibovitz e publicados pela revista Vogue nos últimos anos. No entanto, ela gosta de deixar claro que não é uma fotógrafa de moda: “cresci trabalhando nesse gênero, mas isso não combina com minha percepção sobre mim mesma e meu trabalho. Venho de um lugar onde quero que as coisas realmente importem”, comenta em entrevista ao jornal The New York Times.

 

O telefone, foto de Mohamed Bourouissa, 2006. Publicada no site do jornal The Guardian.

O jornal inglês The Guardian publicou uma galeria de imagens da série Périphérique (Periférico), do artista franco-argelino Mohamed Bourouissa, vencedor do prêmio Deutsche Börse 2020. Bourouissa encenou cenas com seus amigos e conhecidos em locais característicos dos subúrbios de Paris. O tom dramático das imagens de Bourouissa quer inserir na história francesa um grupo de indivíduos geralmente negligenciados na sociedade contemporânea.

 

Deborah na praia de Aquinnah, foto de Jocelyn Lee, 2020. Publicada no site da revista The New Yorker.

A revista The New Yorker resenha Sovereign (Soberania), mais recente livro da fotógrafa Jocelyn Lee, uma seleção de suas fotografias de mulheres com idades entre os cinquenta e os noventa, posando nuas, frequentemente ao ar livre e em ambientes naturais. “A nudez é o oposto da invisibilidade? Talvez não, mas, se for exibido sem remorso, pode ser uma espécie de antídoto para o apagamento.”

 

Edifício Recife/ Recife Edifice, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, Ikrek Edições/ Koenig Books, São Paulo, SP

Publicado pelo site da Base de Dados de Livros de Fotografia, o artigo Superfícies territoriais: encontros entre fotolivros e espaços públicos urbanos, do artista e editor Silvino Mendonça, discute as relações formais e conceituais entre os territórios dos espaços públicos urbanos e os territórios dos fotolivros. “O manuseio e a leitura de um fotolivro, similarmente à caminhada, convidam à prática do lugar, isto é, à significação do espaço a partir da experiência. Suas propriedades materiais configuram espaços a serem explorados com o tato, a visão e o olfato, ao passo que o encadeamento de imagens indica direções de percurso-leitura.”

 

Leandro Katz, Laura Márquez, Beba Damianovich, amigos, Amaro, Hélio Oiticica, Jon Tob Azulay, Susana Perea e Ted Castle. Parque Inwood Hill, no evento da instalação da obra Columna I-Angualasto, de Leandro Katz, 1971. Foto do arquivo de Leandro Katz.

A instituição norte-americana Americas Society apresenta, até maio de 2022, a exposição This Must Be the Place: Latin American Artists in New York, 1965–1975, que apresenta instalações, fotografias, videoarte, pinturas e materiais de arquivo de uma geração de artistas latino-americanos que viveu e trabalhou na cidade de Nova York no período. Destaque para o canal YouTube da Americas Society, que apresenta uma série de entrevistas com vários nomes da arte contemporânea latino-americana, como Regina Parra, Jonathas de Andrade, Liliana Porter e outros.

 

Foto de Álvaro Garcia publicada no site do jornal El Pais

A edição espanhola do jornal El Pais publicou um ensaio visual sobre a luta de um imigrante sírio para entrar em algum país da União Europeia. “São cerca de 22 horas. De acordo com um ativista local, o homem tem 44 anos e é natural da cidade síria de Homs. Ele é uma das milhares de pessoas que entraram na Polônia nessas últimas semanas pela fronteira com Belarus. A condição dele impediu que as outras pessoas do grupo avançassem, então notificaram os ativistas poloneses que ajudam os imigrantes sobre sua localização e continuaram seu caminho.”

 

Lou Reed e Mick Rock, 1975. Foto publicada no site da revista Dazed.

O site da revista Dazed publicou matéria sobre o legado do fotógrafo inglês Mick Rock, falecido na semana passada aos 72 anos. Conhecido como “o homem que fotografou os anos 70”, Rock foi o fotógrafo oficial de David Bowie por décadas e é responsável por imagens icônicas de nomes como Syd Barrett, Lou Reed, Iggy Pop e Debbie Harry. ///

 

 

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