Na exposição Ecolines, a fotógrafa Maureen Bisilliat apresenta fotografias feitas na década de 1960 em viagens pelo Brasil e posteriormente modificadas por intervenções feitas com a tinta ecoline. O processo consiste em ampliar as fotografias em preto e branco e aplicar a tinta diretamente sobre elas. As fotos escolhidas por Maureen foram resgatadas do seu arquivo no decorrer do último ano e agora podem ser vistas na galeria Marcelo Guarnieri. Visitas à exposição são feitas mediante agendamento por email.

 

A exposição Retratistas do Morro, matéria de capa da revista ZUM #14, agora está aberta à visitação online no site do Palácio das Artes de Minas Gerais. A mostra reúne um conjunto de fotos realizadas pelos fotógrafos João Mendes e Afonso Pimenta, que desde a década de 1970 trabalham registrando o cotidiano dos moradores da comunidade do Aglomerado da Serra, segunda maior favela do país, localizada em Belo Horizonte. Além da exposição fotográfica, você pode ver também um documentário em vídeo sobre o projeto Retratistas do Morro.

 

Por conta do lançamento da versão digital do seu curta-metragem Sirens (Sereias), a fotógrafa Nan Goldin conversou com o site da Criterion Collection sobre sua relação com o cinema, dos primeiros filmes que marcaram sua memória e de como essa paixão ajudou a moldar seu olhar.

 

No próximo dia 15, o fotógrafo norte-americano Alec Soth irá participar de uma live organizada pela FOAM, de Amsterdã. Soth irá conversar com a curadora Hinde Haest sobre sua carreira, seu processo criativo e a sua série fotográfica mais recente, I Know How Furiously Your Heart Is Beating, em cartaz na instituição holandesa. Também no site da FOAM, você pode acompanhar uma conversa entre a consultora Awura Abena Simpe e a educadora Iris Evertse sobre a mostra da fotógrafa Vivian Maier.

 

O site Lensculture escreve sobre a obra Não minta para mim (Don’t lie to me), na qual, por meio de um intricado trabalho que mistura fotografias e texto, o artista brasileiro Paulo Coqueiro revela os mistérios por trás do desaparecimento do fictício fotojornalista Tito Ferraz.

 

Em entrevista ao site do British Journal of Photography, a fotógrafa LaToya Ruby Frazier, anunciada recentemente como vencedora do prêmio Kraszna-Krausz Photobook com o fotolivro LaToya Ruby Frazier, comenta seus trabalhos sobre pobreza, discriminação racial e o custo humano do declínio pós-industrial: “Eu uso minhas fotos como uma plataforma para defender a justiça social e como um meio de criar visibilidade para as pessoas que estão à margem, que são consideradas ‘indignas’”.

 

Em artigo publicado no site The Belgian Platform for Photobooks, a curadora e especialista em fotolivros Natasha Christia discute as potencialidades ainda pouco exploradas pelos livros de fotografia. “De saída, isso implica uma mudança de vocabulário. Começar substituindo a palavra ‘objeto’ por ‘evento’: o livro como um evento físico, o livro como um evento de troca, o livro como um evento de recusa, como um evento de novas narrativas, como um reinventado / reaproveitado evento”.

 

Em parceria com a editora Void, o fotógrafo e crítico Brad Feuerhelm concebeu o projeto Bleak House, uma série de fanzines digitais criados por 12 artistas selecionados pela editora. Em comum, a ideia de como usar a arte em tempos tão difíceis. Dos artistas convidados, já estão prontos os trabalhos de Wouter Van Der Vooder, Brad Feuerhelm, Emel Abdipour e Jörg Colberg. Os fanzines digitais estão disponíveis de graça para download no site da Void. ///

 

 

 

Tags: cinema, exposição de fotografia, fotolivros