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Exposição do artista chinês Ai Weiwei em São Paulo já recebeu mais de 50 mil visitantes

Publicado em: 11 de dezembro de 2018

Mutuofagia, de Ai Weiwei, parte da exposição Ai Weiwei Raiz, 2018. Crédito: Sérgio Coimbra.

A exposição Ai Weiwei Raiz, a primeira do artista chinês no Brasil, já recebeu mais de 50.000 visitantes na Oca – Parque Ibirapuera. A mostra reúne trabalhos icônicos de Weiwei e outros inéditos feitos com madeira, sementes, raízes, tecidos e couro, realizados após uma temporada brasileira do artista.

Entre os destaques está uma série feita com centenárias raízes do pequi-vinagreiro, espécie de árvore típica da Mata Atlântica baiana atualmente em risco de extinção e encontradas na região de Trancoso, na Bahia; uma instalação de ex-votos feitos por artesãos de Juazeiro do Norte (CE), com couro e o alfabeto armorial de Ariano Suassuna; e a série fotográfica Mutuofagia (2018), registro de uma performance em que Weiwei e seu filho posam em meio a abacaxis, melancias, cacaus, jabuticabas e bananas, numa cena que sintetiza o ritual antropofágico mútuo que o artista propõe na exposição.

Sementes de girassol, de Ai Weiwei, parte da exposição Ai Weiwei Raiz, 2018. Crédito: Ai Weiwei Studio.

Ai Weiwei Raiz apresenta também alguns de seus trabalhos mais conhecidos, como Dropping a Han Dynasty Urn (Deixando cair uma urna da dinastia Han – 1995), um trabalho que mostra o jovem artista derrubando intencionalmente uma urna cerimonial de cerca de 2.000 anos. E a instalação Sunflower seeds (Sementes de girassol – 2010), trabalho composto por milhões de sementes de girassol de porcelana pintadas à mão por artesãos chineses.///

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