Arlindo Machado: vida e obra no prisma da admiração
Publicado em: 13 de outubro de 2020
Conheci Arlindo Machado na República das Letras. Caminhávamos para o final dos anos 1970, e eu estava às voltas com a escritura de um artigo sob o título de “Apontamentos para a questão do ícone. A dimensão do concreto”, que, pouco depois, em 1980, foi incorporado no meu primeiro livro Produção de linguagem e ideologia, republicado em uma edição bem mais estendida, em 1996.
O texto estava voltado para uma exposição em filigrana e demorada do conceito de ícone de Charles S. Peirce. O subtítulo já indica que se tratava de defender que esse conceito era capaz de nos levar a roçar a concretude das coisas. Conceito e concretude são duas palavras aparentemente contraditórias. Esse era o dilema do texto. Para enfrentá-lo, fui me aproximando de algumas obras de Heidegger, parando com mais vagar na noção de “clareira”. Não consigo me lembrar como tive acesso, em uma época em que não havia o Google, a um texto que vestia como uma luva a questão que ocupava minhas reflexões. Esse texto, que provocou em mim uma admiração quase encantada, tinha o título de “O corpo bem temperado”, de autoria de Arlindo Machado, publicado na Revista de Cultura Vozes, em 1975.
Em primeiro lugar, de modo antecipado, o texto colocava sua ênfase no corpo, bem antes que este tivesse se tornado o nó górdio dos discursos da cultura dos anos 1990 em diante (Santaella, 2004). Para isso, Machado fazia a crítica ao privilégio exclusivo da ciência na abstração que, sob a vestimenta de uma certeza materialista, ocultava o esquecimento do concreto. O texto apresentava um tal domínio do estilo discursivo, tão claro e convincente nos seus argumentos, que imaginei ter sido escrito por algum professor sênior do Rio de Janeiro. Na época não existia o Lattes e, como já disse, nem o Google, de modo que ir às fontes bibliográficas constituía-se em um rastreio demorado. De todo modo, tanto o nome do autor quanto o título do artigo ficaram gravados nos meus arquivos mentais. Isso deve ter se dado em 1979.
Desde 1976, não obstante a pouca idade, eu já pertencia aos quadros dos professores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, colega de Haroldo de Campos e Décio Pignatari, meus ex-professores. Esses nomes, certamente, atraíam jovens talentosos para o programa. Em 1980, ao abrir, na primeira aula, a lista de participantes do meu curso, chamou minha atenção o nome de Arlindo Machado entre os inscritos. Ao chamá-lo, deparei-me com um jovem, muito jovem. Não titubeei e perguntei: “Você é o autor do texto “O corpo bem temperado”? “Sim,” veio a resposta. Impossível descrever a mistura de sentimentos que tomaram conta de mim, sobretudo a surpresa pela pouca idade em contraste com a enorme competência do artigo que guardara na memória e que havia citado sem reservas. Não deu outra, nossa aproximação intelectual e pessoal foi se intensificando em um crescendo. Arlindo fez vários cursos comigo. Em um deles, apresentou como trabalho de conclusão o filme Cubatão transfigurada, em coautoria com Irene Machado, um curta em 35 mm, que retratava criticamente a degradação ambiental dessa cidade, na época mergulhada em uma poluição desmesurada. O filme foi, logo depois, estreado no Museu Lasar Segall e pertence hoje ao acervo da Cinemateca. Depois disso, Arlindo produziu outros curtas, realizados com igual maestria.
Arlindo fotografava como ninguém. Tenho uma coleção de fotos minhas com que me presenteou. No fim dos anos 1970, ele estava na direção da revista Cine-Olho, cujos números passei a frequentar quando nos aproximamos. A revista só teve três anos de duração, de 1976 a 1979. Sua primeira fase deu-se no Rio de Janeiro, contendo estudos críticos sobre os destinos do cinema brasileiro. Na sua chegada a São Paulo, começou a produzir textos teóricos sobre o cinema. Foi nessa época que Arlindo, com seu conhecimento da língua russa adquirido na USP, começou a publicar textos sobre Eisenstein.
Depois de uma ou duas disciplinas, Arlindo inscreveu-se para a orientação do mestrado comigo. A partir daí, nossa aproximação intelectual ficou ainda mais íntima. A inteligência e o talento me cativam. A cada contato, minha admiração por seu trabalho aumentava. Graças à interferência feliz da saudosa Samira Chalhub, na época diretora do Tuca e presença forte no Departamento de Arte, Arlindo foi contratado como professor na PUC-SP, na qual desenvolveu sua carreira por décadas, só interrompida mais recentemente, quando pediu tempo integral na USP, onde também estava há uns anos, como garantia de uma aposentadoria mais digna.
O talento fala por si
Em 1982, publicou seu primeiro livro sobre Eisenstein – Sergei M. Eisenstein: geometria do êxtase, uma obra-prima em miniatura. Na época, gozava de espaços à minha escolha no Jornal da Tarde e, sem retardos, publiquei uma resenha sobre esse livro. A resenha começava com palavras premonitórias de que o nome de Arlindo Machado, a partir de então, passaria a ser obrigatoriamente lembrado.
Não foi surpresa quando Arlindo me apresentou sua dissertação de mestrado, A ilusão especular: uma teoria da fotografia, já inteiramente pronto, sem quaisquer máculas e sem quaisquer interferências minhas. Havíamos discutido profundamente, em aula, a “Introdução” do livro Marxismo e filosofia da linguagem, de Bakhtin/Volochínov (1979), um texto com lições semióticas preciosas que, infelizmente, não foi devidamente valorizado pela academia brasileira. Arlindo, alerta e lúcido, soube tirar dos conceitos lá expressos ideias renovadoras das velhas concepções de ideologia, aquilo que precisava para pensar uma teoria original e desmistificadora das crenças nas representações fotográficas. Temas como arquétipos pictográficos, poder e arbítrio, fissuras na profundidade de campo etc., são aí discutidos com extrema perícia. Não tive dúvida em cometer a ousadia de propor para doutorado direto tanto essa pesquisa de Arlindo quanto a de Julio Plaza, também meu orientando na época e com um trabalho tão qualificado quanto o de Arlindo. Fomos vencidos pela burocracia. Jovem e inexperiente na época, não conhecia armas para lutar. Submetemo-nos. Mas, de fato, foi apenas uma batalha perdida. O tempo, senhor da razão, sabe hoje quem estava com a razão. A história se vinga, e quem vence é a poesia, meu mote a partir de então.
Defendidos os mestrados, ambos, o de Arlindo e o de Plaza, foram imediatamente publicados em editoras de renome. Teve início, então, a etapa do doutorado. Arlindo começou com uma pesquisa sobre cinema. Fui acompanhando seu progresso mais de perto. Um dia, vívido na memória, em um lindo pôr do sol de outono com vistas para o oeste de São Paulo, Arlindo, sempre muito discreto, mas igualmente crítico, de poucas e acertadas palavras, me disse: “Lucia, terminei um livro sobre vídeo”. Fui lacônica na minha surpresa. “Traga para eu ler”. Um ou dois dias depois, tinha o livro nas mãos e o devorei em algumas horas. Quando nos encontramos, logo depois, sugeri que já tínhamos em mãos o seu doutorado. Ele hesitou, temeroso de que o tema era muito pouco explorado. De fato, estávamos em uma época em que só era possível escrever teses sobre pessoas mortas ou temas já conhecidos. Insisti, prometendo que sustentaria com ele, na defesa, a validade do novo e a necessidade de ousar. Pouco tempo depois do mestrado, em tempo recorde, o doutorado sobre A arte do vídeo foi defendido com brilho e imediatamente publicado (1988). Enquanto isso, seu trabalho já chamava muita atenção e, de 1984 a 1986, foi crítico de fotografia e vídeo na Folha de S.Paulo.
A partir de 1987, tornei-me coordenadora da Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica. O professor Décio Pignatari havia nos deixado para assumir posição na USP. Mais do que um vazio, isso significava um rombo para o programa. Mais uma vez, não tive dúvida, desobedecendo a legislação vigente e gozando de uma liberdade conquistada na PUC-SP, coloquei Arlindo Machado para substituir Décio Pignatari, antes mesmo que Arlindo tivesse seu título de doutor. Na minha convicção, nesse caso, o talento recheado de ética e de rigor intelectual dispensava o título por vir. Minha paixão pelo talento é indomesticável. O acerto repercutiu no respeito e reconhecimento inequívocos com que Arlindo foi agraciado na universidade por décadas, atraindo para si estudantes do Brasil inteiro.
Mutações na produção de imagens
Na segunda metade dos anos 1980, chegavam ao Brasil ecos e reverberações das mudanças paradigmáticas pelas quais a produção e criação imagéticas estavam passando. O computador dava início à sua escalada. As imagens fractais causavam verdadeiro frisson e a infografia tomava conta das discussões teóricas e práticas na academia e fora dela. Arlindo Machado tomou uma notável dianteira conceitual, alimentada no conhecimento prático, daquilo que, na época, chamávamos de computação gráfica. Em 1989, um projeto pioneiro, que elaborei com o auxílio de Samira Chalhub e Arlindo Machado no Programa de Comunicação e Semiótica/PUC-SP, foi aprovado e financiado pela Finep. Graças a esse projeto, instalamos nesse programa de pós-graduação um dos primeiros laboratórios de computação gráfica em universidades brasileiras. Ninguém poderia estar mais preparado para assumir a direção desse laboratório do que Arlindo Machado. Uma das primeiras teses em computação gráfica, em universidades do Brasil, foi defendida nesse programa, sob orientação de Arlindo Machado, de autoria de Tania Fraga, artista, arquiteta de origem, que, a partir daí, passou a se destacar na criação de imagens computacionais.
Muitas teses e trabalhos pioneiros foram desenvolvidos nesse laboratório, graças à prática sustentada pela teoria. Para citar alguns nomes que por lá transitavam, vale lembrar Paulo Laurentiz, Milton Sogabe, Rejane Cantoni, Silvia Laurentiz e Gilbertto Prado, então recém-chegado de seu doutorado em Paris sobre imagens computacionais. Nessa época, este generosamente chegou a me dar aulas sobre os primeiros programas computacionais de multimídia. Enquanto isso, Arlindo Machado produziu aquele que deve ter sido o primeiro e memorável livro teórico em CD-ROM no Brasil, muito colado ao estado da arte que lhe era contemporâneo.
Foram anos de extrema ebulição criativa por aqueles corredores do quarto andar do prédio da rua Ministro Godoy da PUC-SP, ebulição intensificada pelo espetacular Laboratório de Música Eletroacústica, financiado por um dos primeiros projetos temáticos da Fapesp, sob minha coordenação, no qual Philadelpho Menezes produzia seus poemas sonoros que chamavam atenção internacional e do qual passaram a participar os músicos Silvio Ferraz e Fernando Iazzetta, antes de entrarem nos quadros de professores da ECA-USP. De fato, a munição maior que a criação pode obter é aquela que se desenvolve em comunidades de cocriação, quando o espírito inventivo se espraia em uma atmosfera contagiante.
Não por acaso, tendo esse ambiente como cenário e sua competência criadora em primeiro plano, nesses anos, Arlindo Machado estava gestando sua obraprima entre outras que viriam depois: o livro Máquina e imaginário (1993), uma estupenda reflexão crítica sobre as mutações que o advento da cultura mediada por computador estava trazendo, não apenas às imagens técnicas e ao audiovisual mas também ao universo da comunicação e cultura em geral. Já no início dos anos 1990, Arlindo estava pioneiramente trabalhando sobre temas que se tornariam cada vez mais relevantes, como máquinas de vigiar, o imaginário numérico, entre outros. Foi o primeiro a analisar e compreender a semiótica do efeito zapping, assim como a apresentar um incomparável texto sobre a estética do videoclipe. Em 1994, publicou, avant la lettre, um ensaio crítico sobre os destinos do livro pós-digitalização. No mesmo ano, seu texto “As imagens técnicas: da fotografia à síntese numérica” abriu o dossiê da revista Imagens, da Unicamp, na companhia de outros autores que também se dedicavam, em primeira mão, ao estudo das imagens tecnológicas: André Parente, Gilbertto Prado, Julio Plaza, Laymert Garcia dos Santos, junto a alguns nomes estrangeiros. Meus estudos sobre a pós-fotografia teriam sido impossíveis sem os diálogos e os longos telefonemas nos fins de semana ensolarados em que Arlindo acudia às minhas dúvidas.
Por essa época, nossos papéis foram trocados. Na reflexão teórica, nosso diálogo dava-se ainda de igual para igual, preservando-se as preocupações específicas de cada um, mas, no campo da técnica, tornei-me literalmente aluna de Arlindo Machado. Estávamos entre os primeiros a utilizar o computador para escrever. Ele foi, sem qualquer dúvida, meu mestre. Ensinou-me o bê-a-bá dos segredos computacionais. Arlindo tinha uma habilidade que a mim faltava: ir a fundo na prática e na pesquisa obsessiva de exemplos de artistas criadores. Um dia, declarei isso publicamente, provavelmente em alguma banca de tese, entre as muitas em que estivemos juntos, e o olhar que ele me lançou, a mim gratificante, explicitava o respeito que alimentava por meus julgamentos.
Reconhecimento e prestígio além-mares
Ainda no início dos anos 2000, nossos interesses irmanavam-se nos prognósticos que viriam a se comprovar sobre a enorme relevância de Vilém Flusser para o conhecimento crítico das imagens técnicas (Machado, 2000a; Santaella, 2000) e, também, na atenção que ambos já destinávamos ao hipertexto e à hipermídia. Seu livro O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges (2000b) contém aquele que considero o ensaio mais explicitamente semiótico de Arlindo, “A fotografia como expressão do conceito”, texto apresentado e muito elogiado no Congresso da Federação Latino-Americana de Semiótica, realizado em Corunha, em 1999. Dos anos 2000 em diante, nossas preferências de pesquisa, embora muito atentas uma à outra, seguiram rumos relativamente distintos.
Fui perseguindo teórica e criticamente pari passu as mutações crescentes da cultura e arte digitais, enquanto a carreira de Arlindo abriu-se em um leque de competências. Ao mesmo tempo que se firmava como um dos maiores teóricos e críticos brasileiros e latino-americanos das distintas linguagens do audiovisual, evidente em seus livros A televisão levada a sério (2000c), Made in Brasil: três décadas do vídeo brasileiro (2003), Pré-cinemas & pós-cinemas (2007), Pantanal: a reinvenção da telenovela (2008), entre outros em coautoria, Arlindo Machado deu início à sua carreira de curador, pela qual se notabilizou no Brasil, na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos. Suas curadorias, sob o imaginativo título de Emoção art.ficial (1997, 2001, 2003, 2004), contando com seu conhecimento de obras inventivas internacionais e nacionais de arte digital, colocaram, naqueles anos, o Itaú Cultural no foco de todas as atenções da arte e cultura do país. Essas exposições haviam sido antecipadas por Arte e tecnologia (MAC, São Paulo, 1985), Cinevídeo (MIS, São Paulo, 1992, 1993), A arte do vídeo no Brasil (MAM, Rio de Janeiro, 1997).
Além disso, organizou nacional e internacionalmente várias mostras de arte eletrônica e participou como jurado, no Brasil e para além, em vários concursos de vídeo e audiovisual. Para todos aqueles que trabalham com cultura e arte audiovisuais na América Latina, seu nome tornou-se obrigatório e é reverenciado. Suas competências de curador rebatem nos livros Arte e mídia (2007a) e O sujeito na tela: modos de enunciação no cinema e no ciberespaço (2007b). Seu brilho intelectual e seu conhecimento interno dos meandros da criação exalavam em suas palestras e aulas. Não há palavras que sejam capazes de medir o teor de excelência do talento de Arlindo Machado. Não apenas porque o talento transcende medidas quantitativas, mas porque talento é aquilo que permanece do presente para o futuro.
Nasci em 1944, e Arlindo, em 1949. Por tudo que nos uniu, no campo do conhecimento, poderia considerá-lo como um irmão intelectual. Desde o início, entretanto, um irmão mais novo que chegou a mim sob o signo da inspiração, da aprendizagem e da admiração. Tenho à minha frente, pousada na minha mesa de trabalho, a pilha de livros de Arlindo Machado que fui colecionando em minha biblioteca. Todos lidos e relidos, todos contendo dedicatórias afetivas que sempre me comoveram e hoje trazem à tona ondas de memórias povoadas de imagens, de compartilhamentos, de risos e de falas dos momentos vividos em comum, agora transfigurados em nuvens intangíveis de saudades. ///
Lucia Santaella é uma das principais referências globais no estudo da semiótica, com mais de quarenta livros publicados sobre o tema. Professora titular da PUC-SP com doutorado em Teoria Literária na PUC-SP (1973) e livre-docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP, (1993). É fundadora do “CSGames TIDD”, Grupo de Pesquisa em Computação, Semiótica e Games do programa de pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital PUC-SP.
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Leia no site da ZUM resenha sobre o relançamento do livro A ilusão especular, de Arlindo Machado, escrita por Ronaldo Entler.
Referências
Bakhtin, Mikhail. (Volochínov). “Introdução”. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1979.
Machado, Arlindo. Sergei M. Eisenstein: geometria do êxtase. São Paulo: Brasiliense, 1982.
______________. A ilusão especular: uma teoria da fotografia. São Paulo: Brasiliense, 1984.
______________. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1988.
______________. Máquina e imaginário. São Paulo: Edusp, 1993.
______________. “Fim do livro?” Estudos Avançados, v. 8, n. 21, pp. 201-214, 1994. Em: https://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141994000200013. Acesso: 27/09/2020.
____________. Pré-cinemas & pós-cinemas. Campinas: Papirus, 1997.
____________. “Atualidade do pensamento de Vilém Flusser”. In: Gustavo Bernardo e Ricardo Mendes (orgs.). Vilém Flusser no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, pp. 131-144, 2000a.
______________. O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2000b.
_____________ A televisão levada a sério. São Paulo: Senac, 2000c.
_____________. Made in Brasil: três décadas do vídeo brasileiro. São Paulo: Itaú Cultural, 2003.
_____________. Arte e mídia. Rio de Janeiro: Zahar, 2007a.
_____________. O sujeito na tela: modos de enunciação no cinema e no ciberespaço. São Paulo: Paulus, 2007b.
_____________. Pantanal: a televisão reinventada. São Paulo: Educ, 2008.
Santaella, Lucia. Produção de linguagem e ideologia. São Paulo: Cortez, 1980.
_____________. “Flusser na virada do milênio”. In: Gustavo Bernardo e Ricardo Mendes (orgs.). Vilém Flusser no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, pp. 117-130, 2000.
_____________. Corpo e comunicação: sintoma da cultura. São Paulo: Paulus, 2004.
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