O site da revista i-D resenha True Colors (or, Affirmations in a Crisis), recém-lançado livro do fotógrafo norte-americano Zora J Murff. Nele, o artista revisita o tema da sobrevivência e “os desafios de encontrar pertencimento em lugares que não foram feitos para mim – de criar uma afirmação em um momento de crise enquanto aprendo a me refazer à minha própria imagem”. Zora vê a fotografia como parte de sistemas maiores, especialmente nas maneiras como ela influencia e complica a maneira como pensamos raça e negritude.

 

A revista digital Hyperallergic conversou com Carrie Mae Weems sobre duas exposições da artista em Nova York: Down Here Below, aberta em janeiro na galeria Jack Shainman, e The Shape of Things, que aconteceu até o final de dezembro no Park Avenue Armory. “É a questão do poder. E quem o tem. Como isso é usado? Como foi manipulado? Qual é a minha proximidade com isso? Como faço para negociá-lo? Como faço para construir caminhos em torno dele já que não tenho nenhum, certo? E ainda conseguir fazer isso com integridade e honestidade, verdade e confiança.”

 

Com curadoria do aarea, o projeto online Visita guiada irá apresentar nos próximos meses trabalhos dos artistas Gabriel Junqueira, Gabriel Massan, Pedro Victor Brandão e Júlia Rocha. Realizado em parceria com o Pivô Satélite, o projeto convida os artistas a criarem correspondências entre o espaço digital do Pivô e seu espaço expositivo no Edifício Copan, em São Paulo. O primeiro projeto apresentado é Terrário, de Gabriel Junqueira, que propõe uma versão fantasiosa do primeiro andar do espaço, preenchendo-o com plantas, borboletas, pássaros e outros elementos da natureza.

 

O que os vídeos do TikTok têm em comum com os jogos de salão vitorianos do século 19? Em ensaio publicado no site Psyche, a historiadora da arte Kim Beil propõe essa relação inusitada entre as brincadeiras publicadas em aplicativos como o TikTok e o Instagram Reels e os “divertimentos domésticos”, que variavam de entretenimentos teatrais e tableaux vivants a simples charadas, pantomimas e ilusões de ótica, e que tomaram conta dos Estados Unidos na década de 1840. “No palco e na internet, vizinhos e amigos se transformam em heróis e vilões. Nem sempre é perfeito, mas aqui podemos experimentar novas formas de ser – e estar uns com os outros.”

 

O site do jornal inglês The Guardian resenha a exposição Nude, em cartaz na Fotografiska de Nova York. Reunindo 30 artistas de 20 países, a exposição busca oferecer uma ampla variedade de perspectivas femininas na realização de fotografias de nu. Segundo Amanda Hajjar, diretora de exposições da galeria, “todas as artistas desta mostra têm uma história de tentar virar o retrato do nu de cabeça para baixo. Todas elas estão tentando fazer algo diferente, e este é o resultado”.

 

A exposição Graciela Iturbide, Heliotropo 37, em cartaz na Fundação Cartier (Paris), é comentada pelo site da revista francesa Fisheye. Da década de 1970 até hoje, a mostra traça a trajetória da artista mexicana, desde seus retratos de comunidades até sua guinada em direção à abstração. “Uma característica do trabalho de Graciela é o uso das reticências. O fato de que muitas vezes as coisas que faltam em uma imagem pesam tanto quanto as que estão nela. O simbolismo é sempre muito forte”, revela Alexis Fabry, curador da exposição. ///