Conheça a programação completa do Festival ZUM 2017
Publicado em: 24 de novembro de 2017Baixe o PDF: Programação Festival ZUM 2017
SEXTA, 24/11
11h – Inauguração da Coleção Steidl na Biblioteca de Fotografia
+ palestra O impresso não morreu: A beleza da mídia analógica no mundo digital, com Gerhard Steidl, com tradução simultânea [cineteatro]
14h – Roda de conversa O processo de criação dos livros, com Gerhard Steidl, na Biblioteca do IMS Paulista em inglês [biblioteca]
16h – Exposição de fotolivros da convocatória + conversa com autores e editores [biblioteca]
SÁBADO, 25/11
11h – Como fazer um livro com Steidl, filme de Gereon Wetzel e Joerg Adolph, com legenda eletrônica [cineteatro]
13h – 20h – Feira de fotolivros [praça + foyer]
DEBATES [cineteatro]
Abertura dos debates: projeções de Super-8 com Jorge Bodanzky
14h – Antropologia e história: da Missão Francesa à Amazônia, com Yann Gross, André Penteado e Daigo Oliva (mediação)
16h – O corpo visceral: política e performance, com Anna Bella Geiger, Berna Reale e Fernanda Mena (mediação)
18h – O mundo é uma imagem que contém tudo: a fotografia de Luigi Ghirri, por Teju Cole
DOMINGO, 26/11
10h30 – Oficina #Aovivo, de mídia-ativismo com o coletivo Mídia Ninja [estúdio]
13h – 20h – Feira de fotolivros [praça + foyer]
DEBATES [cineteatro]
Abertura dos debates: projeções de Super-8 com Jorge Bodanzky
14h – Arte e apropriação: a que serve a imprensa?, debate com Antonio Manuel, Éder Oliveira e Marcos Augusto Gonçalves (mediação)
16h – As margens do cinema, debate com Adélia Sampaio e Yasmin Thayná
18h – No lugar do outro: os anos de formação, com Claudia Andujar e Thyago Nogueira (mediação)
Atividades gratuitas. Senhas 30 minutos antes do evento.
Apoio: Folha de S. Paulo / Pro Helvetia / Instituto Goethe
Convidados
Gerhard Steidl (1950), editor e curador alemão, publicou grandes autores como Robert Frank, Nan Goldin, Gerhard Richter e William Eggleston e organizou mostras, como a itinerante Robert Frank: os livros e os filmes, atualmente em cartaz no IMS Paulista.
Teju Cole (1975), escritor, crítico e fotógrafo americano, publicou o romance Cidade aberta e colabora para periódicos como The New York Times, The New Yorker e The Guardian.
Claudia Andujar (1931) fotógrafa. Mudou-se para São Paulo em 1957, onde desenvolveu, com George Love, o Workshop de Fotografia no MASP. Participou da 24ª Bienal de São Paulo, em 1998, e foi objeto da retrospectiva Claudia Andujar: No lugar do outro, no IMS, em 2015.
Anna Bella Geiger (1933), artista e professora, autora da série fotográfica Brasil Nativo/Brasil Alienígena (1977), da instalação Indiferenciados (2001), entre outros trabalhos. Publicou o livro Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos cinqüenta (1987), com Fernando Cocchiarale.
Jorge Bodanzky (1942) nasceu em São Paulo. Estudou cinema na Escola Superior da Forma de Ulm, na Alemanha. Trabalhou como fotógrafo das revistas Iris e Realidade, e estreou como diretor de cinema em 1974, com Iracema, uma transa amazônica. Dirigiu também Caminhos de Valderez (1974), Gitirana (1975), Os Mucker (1979) e Pandemonium (2010), entre outros.
Antonio Manuel (1947), artista, autor das Urnas quentes, exibidas na exposição Apocalipopótese, em 1968, da performance em que exibiu o próprio corpo como obra, no Salão de Arte Moderna de 1970, no MAM-RJ, dos curtas-metragens Loucura & Cultura (1973) e Semi-Ótica (1975), entre outros trabalhos.
Berna Reale (1965), artista e perita criminal, participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, como I Bienal de Fotografia Masp-Pirelli (2013), a individual Vazio de nós, no Museu de Arte do Rio (2014), e a representação brasileira da 56ª Bienal de Veneza (2015). Recebeu os prêmios Marcantonio Vilaça (2015) e Salão Arte Pará (2009).
Adélia Sampaio (1944), cineasta, roteirista e produtora de cinema, dirigiu os curtas Denúncia vazia, Agora um deus dança em mim, Adulto não brinca e Na poeira das ruas, e Amor maldito (1984), o primeiro longa-metragem realizado por uma mulher negra no Brasil.
Yann Gross (1981), fotógrafo e cineasta suíço, é autor de Horizonville (2010), Kitintal (2010) e The Jungle Book (2016), uma incursão pela Amazônia contemporânea, que recebeu o prêmio de melhor boneco no Encontro de Arles em 2015.
André Penteado (1970), fotógrafo, é autor dos livros O suicídio do meu pai (2014), trabalho pelo qual recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger em 2013, Cabanagem (2014), Não estou sozinho (2016) e Missão francesa (2017).
Yasmin Thayná (1992) é cineasta, diretora e fundadora da Afroflix, curadora da Festa Literária das Periferias e pesquisadora de audiovisual no ITS-Rio. Dirigiu Kbela, o filme, Batalhas e a série Afrotranscendence.
Éder Oliveira (1983), artista, realizou exposições individuais como Pintura ou a fotografia como violência (Palácio das Artes, Belo Horizonte, 2017) e Malerei – oder die Fotogafie als Gewaltakt (Kunsthalle Lingen, Alemanha, 2016), e integrou mostras coletivas, entre elas Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos (MAM-SP, 2017) e 31ª Bienal de São Paulo (2014).