Em oito minutos de vídeo, Chão de estrelas costura novas possibilidades de inscrição da memória. Realizado na cidade de Mucugê, na Chapada Diamantina, o filme versa sobre as narrativas de mineração colonial brasileiras, criando rotas ficcionais de escape e enfrentamento de um sistema pautado na violência e servidão. A partir de ditados populares da época, como a expressão “lavar a égua”, Sant’Ana desenvolve outros imaginários possíveis para os corpos negros e escravizados do período.\\
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Tiago Sant’Ana (Santo Antônio de Jesus/BA, 1990) é artista visual e pesquisador. Suas obras investigam as dinâmicas de composição da história e da memória, sobretudo aquelas relacionadas com as populações afro-brasileiras. Seus trabalhos fazem parte de acervos como os do Denver Art Museum, MASP e Pinacoteca de São Paulo.
Foto: autorretrato.