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Recomendações ZUM: Sophie Calle, Sunil Gupta, Alec Soth, Glicéria Tupinambá, Sebastião Salgado e mais

Publicado em: 4 de fevereiro de 2022

Paris, Texas, de Alec Soth. Publicada no site da revista The New Yorker.

Artigo publicado no site da revista The New Yorker ressalta a obsessão do fotógrafo norte-americano Alec Soth pelo processo de fazer imagens. A pound of pictures (Um quilo de fotos), seu mais recente livro, nos convida a mergulhar no seu processo particular e nos pede para ligar os pontos. “Os resultados podem parecer aleatórios, mas da melhor maneira, e essa abordagem fortuita se tornou a assinatura de Soth. É também, para melhor, mas mais frequentemente para pior, a marca mais óbvia de sua influência no mundo da fotografia. Reunir 40 ou 50 imagens – retratos, paisagens, naturezas-mortas, vistas de interiores – em uma sequência solta e alusiva tornou-se a posição padrão da maioria dos fotógrafos narradores contemporâneos. Mas não é tão fácil quanto parece.”

 

Candi, de Akasha Rabut, New Orleans, 2013. Cortesia da artista e do Museu de Arte de Nova Orleans. Publicada no site da revista Aperture.

O site da revista Aperture publicou um artigo sobre como os curadores de fotografia estão respondendo às demandas por diversidade nos acervos de museus norte-americanos. “Quando as pessoas falam sobre diversidade e como a medimos, há uma tendência de focar no número de artistas ou no número de objetos. Acho que também devemos considerar quanto dinheiro está sendo gasto em obras de arte de artistas negros.”

 

Montanha Sagrada dos Yanomami da comunidade de Maturaca. Fotografia: Sebastião Salgado © Sebastião Salgado. Publicada no jornal The Guardian

No final de janeiro, o canal UOL Entrevista conversou com o fotógrafo Sebastião Salgado sobre a política ambiental do governo Bolsonaro, a imagem do Brasil no exterior, a questão indígena e Amazônia, sua mais recente exposição, que chega ao Brasil este mês depois de passar por Paris e Londres. A entrevista foi conduzida pela apresentadora Fabíola Cidral, e teve a participação dos jornalistas Jamil Chade e Leão Serva.

 

Foto do livro London ‘82, de Sunil Gupta, 2021. Cortesia de Sunil Gupta e Stanley Barker Books. Publicada no site da revista AnOther

Em 1976, o fotógrafo Sunil Gupta (nascido em Nova Déli e criado em Montreal) começou a fotografar uma série que moldaria sua carreira. Gupta estava em Nova York estudando com Lisette Model e costumava passar os finais de semana no bairro de West Village. Suas imagens em preto e branco de homens na Christopher Street registraram um momento de celebração para a comunidade gay, após a revolta de Stonewall, mas antes da crise da Aids. Mudando-se para Londres alguns anos depois, ele procurou revisitar o conceito, trocando o Village pelo oeste de Londres. Mas ao chegar à capital inglesa, Gupta resolveu ampliar o escopo do projeto e fotografar principalmente as pessoas que encontrou pelas ruas londrinas por onde circulava. Praticamente desconhecidas desde uma apresentação na sua formatura no Royal College of Art em 1983, tais fotos foram publicadas agora no livro London ’82 (Stanley Barker Books).

 

Foto do livro The Hotel, de Sophie Calle, 2021. Publicada no site da editora Siglio.

Recém-publicado em inglês, o livro The Hotel, da artista francesa Sophie Calle, é tema da coluna de Marcelo Coelho no jornal Folha de SP. “Durante três semanas, entre fevereiro e março de 1981, Calle trabalhou como camareira num hotel em Veneza. E fez o que muita gente gostaria de fazer –xeretou a vida dos hóspedes. Os minutos que ela passou no quarto 30, e as poucas fotos em preto e branco que ela tirou, valem por um conto ou uma pequena novela. Não seria grande coisa, esteticamente, se pudéssemos ver o rosto do hóspede ou acompanhar a história desde o começo.”

 

Glicéria (Célia) Tupinambá veste um dos mantos tecidos por ela, ainda inacabado, no território indígena de Olivença, em Serra do Padeiro, no sul da Bahia. Foto: Fernanda Liberti

Por conta da exposição Kwá yapé turusú yuriri assojaba tupinambá | Essa é a grande volta do manto tupinambá, realizada no segundo semestre de 2021 em Brasília, o canal Youtube da Funarte publicou um vídeo com a artista indígena Glicéria Tupinambá, criadora dos mantos tupinambás que fizeram parte da mostra. Glicéria conta como foi orientada por seus sonhos e pelos encantados para tecer os novos mantos sagrados. Leia também a matéria A visão do manto, depoimento de Glicéria sobre o processo de confecção dos mantos publicada na ZUM #21.

 

Jon Rafman, 9 Rua Pereira da Costa, Rio de Janeiro, Brasil, 2010

Em texto publicado no site espanhol LUR, de ensaios sobre fotografia, a pesquisadora Nathalie Goffard discute os desenvolvimentos técnicos e tecnológicos que produziram mudanças de paradigma no campo das artes visuais. “Esses avanços mudaram o que definimos como fotografia. A apropriação por artistas de imagens de territórios mediadas por máquinas e programas vem borrando os limites do que entendemos por paisagem.” ///

 

 

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