Revista ZUM 22

Conheça a ZUM #22

Publicado em: 20 de abril de 2022

Em autorretratos viscerais acompanhados de um manifesto autobiográfico, a artista Castiel Vitorino Brasileiro expõe as formas híbridas e efêmeras do seu corpo durante seu processo de transição de gênero.

Em fotografias e em textos de seus diários, feitos entre 1993 e 1998, o fotógrafo chinês Rong Rong registrou as performances de artistas contestadores como Ai Weiwei, Zhang Huan e Ma Liuming, da comunidade conhecida como East Village de Pequim.

A constelação de imagens da fotógrafa carioca Fernanda Liberti – capa da edição – liberta a fotografia e o corpo das mulheres de obrigações estéticas e padrões de comportamento, como reflete a escritora Stephanie Borges, em carta à artista. As fotos de Liberti compõem ainda o pôster inédito da ZUM #22, exclusivo para assinantes.

Jornais recortados pela artista Mabe Bethônico destacam as fotografias dos desastres de Mariana e de Brumadinho, em Minas Gerais, dando voz à lama em um painel permeado de lacunas.

Na série Estilo de vida década de 1970, feita em noites solitárias em seu estúdio na República Centro-Africana, o fotógrafo Samuel Fosso encena a superação da infância difícil. Já em Paris, Fosso faz de seu rosto paisagem que acumula as marcas de uma lenta e gradativa autocura, na série SEISSEISSEIS, que abre esta edição.

O artista e cineasta Arthur Jafa traça os contornos de uma estética negra em colagens de seus Cadernos (1990-2007), editadas especialmente para a ZUM. Ao analisar as obras de Pablo Picasso, Marcel Duchamp, Jackson Pollock e Stanley Kubrick, no ensaio Minha mortenegra (2015), Jafa identifica a influência africana no cerne dos movimentos artísticos do século 20.

O fotógrafo baiano Lázaro Roberto apresenta o Zumví Arquivo Afro Fotográfico. Em entrevista à professora e curadora Denise Camargo, Roberto destaca a importância desse acervo como campo de militância e lugar de memória do povo negro.

O crítico T.J. Demos ressalta a nova produção documental negra, indígena e transexual, que imagina um futuro livre da opressão e da violência colonial. Em ensaio visual, as colagens do coletivo Black Quantum Futurism. ///    

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