Entre 16 de outubro e 1º de dezembro acontece o ciclo de palestras E agora, fotografia?, nas unidades do SESC Belenzinho e Consolação, em São Paulo. A proposta é analisar e discutir textos fundamentais para a pesquisa em fotografia, de autores como Walter Benjamin, Roland Barthes, Philippe Dubois, Susan Sontag, Vilém Flusser e Georges Didi-Huberman. São dois encontros dedicados a cada autor: o primeiro foca em suas contribuições pontuais para as teorias fotográficas; o segundo busca situar tais contribuições num panorama mais amplo de seu pensamento sobre a imagem e a cultura. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes do início da atividade. Veja abaixo o cronograma:

Palestra	1º encontro Sesc Belenzinho	2º encontro Sesc Consolação
WALTER BENJAMIN PEQUENA HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA Em Pequena história da fotografia, ensaio escrito em 1931, Walter Benjamin busca o sentido histórico de uma técnica que ainda não havia completado cem anos. Que impacto a fotografia teria sobre a cultura e a arte? Como ela expressaria a sensibilidade do homem moderno? Nesse texto, Benjamin antecipa conceitos célebres, como o de “aura”, desenvolvido posteriormente em A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, de 1935/6.	16/10 (quinta) 19h30 às 21h30 com Mauricio Lissovsky	20/10 (segunda) 19h30 às 21h30 com Olgária Matos
DIDI-HUBERMAN IMAGENS APESAR DE TUDO Imagens apesar de tudo, de Georges Didi-Huberman, publicado em 2004, analisa quatro fotografias feitas por prisioneiros judeus do campo de concentração de Auschwitz. Uma vez que o trauma do Holocausto parece irrepresentável, o filósofo acaba por refletir o estatuto de imagens que convidam a pensar o inimaginável. O tema será retomado em outro texto, Cascas, de 2011, quando Didi-Huberman visita o campo de concentração, toma suas próprias fotografias e reencontra em exposição as imagens discutidas no livro anterior.	23/10 (quinta) 19h30 às 21h30 com Fabiana Bruno	27/10 (segunda) 19h30 às 21h30 com Etienne Samain
ROLAND BARTHES A CÂMARA CLARA A câmara clara, último livro publicado em vida por Roland Barthes, em 1980, inventa um vocabulário bastante peculiar para pensar a relação que seu autor estabelece com algumas poucas fotografias (na verdade, uma única fotografia). Marcadas por afetos que Barthes não esconde, tanto as teorias que esboça quanto sua forma de escrita foram recebidas pelos leitores ora com entusiasmo, ora com desconforto.	30/10 (quinta) 19h30 às 21h30 com Ronaldo Entler	03/11 (segunda) 19h30 às 21h30 com Leda Tenório

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