Exposições

Uma seleção de exposições pelo mundo para quem gosta de fotografia

Publicado em: 17 de julho de 2018

Veja uma seleção de exposições no mundo (e, aqui, no Brasil) para quem gosta de fotografia:

Robert Adams: Nossas vidas e nossas crianças

 

Reconhecido por seu trabalho que retrata a transformação da paisagem do oeste norte-americano no século 20, as imagens da exposição Nossas vidas e nossas crianças focam na iminente catástrofe ecológica global. Munido de sua Hasselblad, Adams fotografou estacionamentos, centros comerciais e ruas de cidades americanas em busca de personagens que representassem a sociedade de consume em que vive. A aparente tranquilidade dos homens, mulheres e crianças retratados disfarça a linha tênue entre o acaso que une estas pessoas e o perigo quase imperceptível de uma, segundo o próprio Adams, tragédia nuclear.

Fundação Henri Cartier-Bresson, Paris, até 29 de julho

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Sara Facio – Perón

O Malba de Buenos Aires apresenta o trabalho da fotógrafa argentina Sara Facio (1932) sobre Juan Domingo Perón, realizado entre 1972 e 1974, um registro documental em torno do peronismo.  São 115 fotografias, a maioria delas inéditas, selecionadas especificamente para esta exposição em conjunto com a própria fotógrafa.

Malba, Buenos Aires, até 30 de julho

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Divertindo-se e aprendendo

A exposição Divertindo-se e aprendendo, em cartaz no Museu de Arte Fotográfica de Tóquio, é um recorte do acervo da instituição mostrando as diferentes formas de aprendizado que um museu pode oferecer. São trabalhos de 60 artistas, incluindo nomes como Ihee Kimura [foto], Takuma Nakahira, Diane Arbus, Bernd and Hilla Becher, Cindy Sherman, Robert Doisneau, Lee Friedlander, Minor White e Garry Winogrand, entre outros.

Museu de Arte Fotográfica de Tóquio, até 5 de agosto

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Noémie Goudal: Estações

As imagens da artista francesa Noémie Goudal (1984) brincam com as percepções do espectador, fazendo com ele que duvide de seus sentidos. Sua série questiona a ideia da fotografia de paisagem como algo natural e autêntico, imune a construções e interferências. Goudal produz essa sensação utilizando métodos tradicionais de cenografia, construindo cenários na locação escolhida e fazendo que este seja parte indissociável da paisagem.

Museu Finlândes de Fotografia, Helsinki, até 12 de agosto

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Dana Lixenberg: Imperial Courts 1993 – 2015

Imperial Courts 1993-2015 é o resultado de um projeto de longo prazo realizado pela fotógrafa holandesa Dana Lixenberg no perigoso bairro da cidade de Los Angeles, local de conflitos violentos após o ataque de quatro policiais brancos ao motorista negro Rodney King. Nos quase 10 anos que Lixenberg frequentou a comunidade de Imperial Courts, a fotógrafa retratou o cotidiano de diversas famílias. Ao longo dos anos, algumas pessoas foram presas, algumas crianças fotografadas no início do projeto cresceram e tiveram seus próprios filhos, e tudo isso foi registrado pelas lentes da fotógrafa. Para saber mais sobre as fotos da série Imperial Courts, leia ensaio publicado na edição impressa da ZUM #14.

Casa Húngara de Fotografia, Budapeste, até 16 de agosto

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Ilhas & Mitos

A exposição coletiva Ilhas & Mitos, organizada pela instituição Belfast Exposed, apresenta trabalhos de três novos nomes da fotografia: Sanne De Wilde, Nicholas Muellner e Jon Tonks. Em comum, os três artistas buscaram comunidades remotas e ilhas distantes para criar suas narrativas. Sanne De Wilde [foto] foi até as ilhas de Pingelap e Pohnpei, no Pacífico Sul, para contar a história, publicada no livro The isle of colorblind, de uma população com alto índice de acromatopsia, uma condição de visão que torna o indivíduo quase ou completamente daltônico. No livro In most tides an island, Nicholas Muellner mistura retratos da comunidade queer na Rússia com paisagens de praias do Mar Báltico, Caribe e Mar Negro. Jon Tonks viajou até Vanuatu para registrar o estranho ritual conhecido como “cargo cults”, que homenageia um messiânico soldado americano chamado John Frum que retornaria trazendo consigo valores tradicionais livres de interferência coloniais ou missionárias.

Belfast Exposed, Belfast, até 18 de agosto

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Stefanie Moshammer: Therese

A fotógrafa austríaca Stefanie Moshammer, depois de projetos realizados em Las Vegas, Rio de Janeiro e Haiti, volta ao seu país natal para realizar a série Therese, agora em exibição no Westlicht. Therese é o nome do meio da artista, que usa este artifício para explorar em imagens questões de identidade em relação ao seu país e mesmo dentro de sua família.

Museu Westlicht, Viena, até 19 de agosto

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Volta Photo: Estrelando Sanlé Sory e o povo de Bobo-Dioulasso no pequeno, mas musicalmente poderoso, Burkina Faso

No início dos anos 1960, a cidade de Bobo-Dioulasso era a capital da cena musical e cultural de Alto Volta (atual Burkina Faso), na África Ocidental. As orquestras e grupos musicais combinavam instrumentos e ritmos como a salsa cubana e o funk e rock americanos a suas raízes africanas. É nesse cenário que Ibrahima Sory Sanlé (1943) registrou os habitantes de Bobo-Dioulasso, recém independentes da França, utilizando coloridos e chamativos panos de fundo e uma série de objetos de cena que davam um ar moderno aos seus modelos, como telefones e motocicletas.

Instituto de Artes de Chicago, até 19 de agosto

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Vivian Maier

As imagens da babá, que só postumamente foi descoberta como fotógrafa, estão em exposição no museu Westlicht. Muitas de suas imagens foram feitas nas ruas de Nova York e Chicago, no estilo que consagrou nomes como Robert Frank, Lee Friedlander e Diane Arbus.

Museu Westlicht, Viena, até 19 de agosto

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Ser: Nova fotografia 2018

A exposição do MoMA de Nova York apresenta trabalhos de 17 novos artistas de dez países diferentes, entre eles a brasileira Sofia Borges, ganhadora da Bolsa ZUM/IMS de Fotografia em 2017. Em sua 24ª edição, a mostra deste ano partiu da pergunta “como a fotografia pode capturar o que significa ser humano?” para selecionar visões que desafiem as convenções do retrato fotográfico.

MoMA de Nova York, até 19 de agosto

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Uma história incompleta dos protestos: seleções da coleção Whitney, 1940–2017

A partir de uma pesquisa em seu próprio acervo, o Museu Whitney apresenta a exposição Uma história incompleta dos protestos, um recorte de como artistas dos anos 1940 até a atualidade representaram as questões sociais políticas importantes relacionadas às suas épocas. A exposição oferece uma visão histórica dos principais temas do século 20, de questões de representatividade de minorias até a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Na fotografia, destaques para nomes como Larry Fink, Gordons Parks e Louis H. Draper [foto], entre outros.

Museu Whitney, Nova York, até 27 de agosto

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Estruturas de identidade

Com a exposição Estruturas de identidade, o museu Foam, de Amsterdã, que mostrar como fotógrafos de diferentes épocas e culturas utilizaram o poder do retrato para investigar questões de gênero, raça, nacionalidade e classe social. A mostra mescla trabalhos de artistas consagrados, como August Sander e Richard Avedon e nomes contemporâneos, como Yto Barrada, Samuel Fosso, Zanele Muholi [foto] e Guy Tillim.

Foam, Amsterdã, até 29 de agosto

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Dorothea Lange: A fotografia como testemunho inquestionável

A exposição apresenta boa parte das fotografias feita por Lange para o Governo norte-americano no início do século passado, com o objetivo de documentar a população pobre do país e que vivia à margem da sociedade naquele momento. Seus retratos, principalmente os de mulheres, foram além do meramente documental e registraram personagens fortes e poderosas, indo de encontro ao estereótipo da época de fraqueza e submissão de quem vivia na pobreza.

Centro Cultural Borges, Buenos Aires, até 30 de agosto

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Araki incompleto: Sexo, vida e morte nos trabalhos de Nobuyoshi Araki

Uma grande retrospectiva do prolífico fotógrafo japonês Nobuyoshi Araki está em cartaz em Nova York. Além das 150 fotos, 400 livros e 500 polaróides, a exposição é acompanhada de depoimentos de colaboradores, musas e críticos da obra do artista, dando um contexto social e político para a obra de Araki no Japão do pós-guerra.

Museu do sexo, Nova York, até 31 de agosto

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Multiplicar, Identificar, Ela

A exposição no Centro Internacional de Fotografia (ICP) apresenta trabalhos de um grupo de artistas mulheres que exploram representações de identidade. Feitos entre o final dos anos 1990 e os dias de hoje, as obras das artistas Geta Brătescu, Stephanie Dinkins, Christina Fernandez, Barbara Hammer, Roni Horn, Wangechi Mutu, Gina Osterloh, Sondra Perry, Lorna Simpson [foto] e Mickalene Thomas utilizam fotografias, colagens, vídeos e filmes para confrontar de diferentes maneiras os estereótipos de raça, classe, gênero e idade.

ICP, até 2 de setembro

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Elliot Erwitt: Pittsburgh 1950

Em 1950, o fotógrafo norte-americano Elliott Erwitt, então com apenas 20 anos de idade, foi escolhido para registrar as mudanças de Pittsburgh, que deixava de ser uma cidade industrial para se tornar uma metrópole moderna. Após quatro meses de trabalho, Erwitt foi convocado pelo exército e enviado para a Alemanha, deixando seus negativos na Biblioteca de Fotografia de Pittsburgh. Só agora, décadas depois, as fotografias estão em exibição nos Estados Unidos, num trabalho feito em conjunto pela curadora-assistente do ICP Claartje van Dijk e o próprio Erwitt.

ICP, até 2 de setembro

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O trem: A última jornada de RFK

No dia 8 de junho de 1968, três dias após o assassinato de Robert F. Kennedy, seu corpo foi transferido de trem de Nova York para Washington D.C. para o sepultamento no cemitério de Arlington. A exposição em cartaz no MoMA de São Francisco aborda este evento a partir de três diferentes trabalhos: as fotografias feitas por Paul Fusco de dentro do trem; as fotografias e filmes caseiros feitas pelos espectadores e coletadas pelo artista holandês Rein Jelle Terpstra em seu projeto A visão do povo (2014–18); e a filmagem do trajeto original realizada em 70 mm pelo francês Philippe Parreno. [fotografia de Paul Fusco]

ICP, até 2 de setembro

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Henri Cartier-Bresson: O momento decisivo

O momento decisivo é uma obra clássica da fotografia do século 20, um dos pioneiros na abordagem da fotografia como uma forma narrativa própria.  A exposição em cartaz detalha, por meio de impressões da época, artigos, primeiras edições do livro e cartas, o processo de criação da obra, que contou com a colaboração de nomes como Tériade, editor de arte francês, a editora americana Simon & Schuster e Henri Matisse, autor da capa da primeira edição do livro.

ICP, até 2 de setembro

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Lola Álvarez Bravo

Uma das importantes figuras da história da moderna arte mexicana, a fotógrafa Lola Álvarez Bravo (1903-1993) tem uma mostra de seus trabalhos apresentados pelo museu Preus, na Noruega.

Museu Preus, Horten, Noruega, até 2 de setembro

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Shomei Tomatsu

A mostra é uma retrospectiva do fotógrafo japonês, com cerca de 180 fotografias organizadas em temas recorrentes da obra de Tomatsu, como a destruição causada pela Segunda Guerra Mundial, a americanização japonesa a partir das bases militares, os protestos estudantis nos anos 1960 e os estragos feitos pelo homem à natureza, entre outros.

Fundação Mapfre, Barcelona, até 16 de setembro

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Jacques Henri Lartigue: Vida em cor

A exposição Vida em cor apresenta um aspecto pouco conhecido do trabalho de Lartigue, mesmo com a fotografia colorida fazendo parte dos álbuns pessoais do artista desde o início de sua carreira. Esta é a primeira exposição dedicada somente ao trabalho colorido de Lartigue, com imagens de sua família, principalmente de sua esposa Florette, em viagens de férias por diferentes paisagens europeias.

Museu de l’Elysée, Suiça, Lausanne, até 23 de setembro

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Projeto Polaróide

A galeria C/O Berlim apresenta a exposição Projeto Polaróide, com obras de artistas que utilizaram a famosa câmera instantânea para produzir alguns de seus trabalhos, nomes como Nobuyoshi Araki, Sibylle Bergemann [foto], Guy Bourdin, Barbara Crane, David Hockney, Robert Mapplethorpe e Robert Rauschenberg, entre outros

C/O Berlim, até 23 de setembro

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Robert Lebeck. 1968

Em sua autobiografia, o fotojornalista alemão Robert Lebeck (1929 – 2014), comenta, a respeito de 1968, que “o ano dos protestos estudantis aconteceu sem minha presença”. A partir dessa premissa, o Museu de Arte de Wolfsburg organizou esta exposição, que mostra os trabalhos realizados por Lebeck ao longo deste ano tão emblemático da história. Neste período, o fotógrafo registrou o funeral de Robert F. Kennedy, a visita do Papa Paulo VI à Colômbia, um ensaio sobre as mulheres divorciadas na Alemanha e a participação de Joseph Beuys na polêmica Documenta de Kassel, entre outros eventos importantes do ano.

Museu de Arte de Wolfsburg, até 23 de setembro

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Juergen Teller – Curta sua vida!

O alemão Juergen Teller trabalha nas fronteiras da fotografia artística e comercial, com foco em retratos principalmente. Da fotografia de moda, paisagens e registros do seu cotidiano, as suas imagens constroem um universo visual próprio.

Fotomuseum Winterthur, Zurique, até 7 de outubro

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Tish Murtha: Trabalhos 1976 – 1991

As imagens da fotógrafa britânica Tish Murtha, feitas marjoritariamente nas décadas de 1970 e 1980, e agora expostas na Photographers Gallery retratam um período de instabilidade social e econômica no Reino Unido. A mostra apresenta seis grandes projetos da artista realizadas neste período: Newport Pub (1976/78); Crianças de Elswick (1978); Bandas de jazz juvenis (1979); Desemprego juvenil (1980); Noite de Londres (1983) e Elswick revisitada (1987 – 1991).

Photographers Gallery, Londres, até 14 de outubro

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Face a face: Retratos de artistas

 

A exposição reúne, a partir do acervo do Museu de Arte da Filadélfia, retratos de personalidades do mundo artísticos, como a cantora Billie Holiday e a artista Georgia O’Keeffe por fotógrafos renomados, como Dorothy Norman, Alfred Stiglietz, Man Ray, Richard Avedon e Alice O’Malley.

Museu de Arte da Filadélfia, Pittsburgh, até 14 de outubro

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Ícones do estilo: Um século de fotografia de moda – 1911-2011

Iniciando em 1911, quando Edward Steichen realizou as primeiras fotografias “artísticas” de moda e chegando até 2011, com a tecnologia digital ditando novos padrões na criação de imagens, esta exposição é uma pesquisa aprofundada no universo da fotografia de moda, desde de um nicho de trabalho até se tornar um importante força na cultura e até mesmo ser reconhecida como uma forma de arte.

Getty Center, Los Angeles, até 21 de outubro

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Saul Leiter: Em busca da beleza

O trabalho de Leiter está intimimamente ligado à cidade de Nova York, que registrou incessantemente ao longo de sua carreira. Sua fotografia em cores busca inspiração na pintura, atividade a qual também se dedicou até falecer em 2013, aos 89 anos.

Foto Colectania, Barcelona, até 21 de outubro

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No começo: As fotografias de Minor White no Oregon

Dividida em duas fases, a exposição No começo: As fotografias de Minor White no Oregon, em cartaz no Museu de Arte de Portland, apresenta trabalhos importantes do fotógrafo. A primeira fase, que vai até o dia 6 de maio, apresenta cerca de 60 fotografias de paisagens industriais, cenas noturnas e imagens de Minor White conduzindo workshops no Oregon no final dos anos 1950. A segunda fase, entre 12 de maio e 21 de outubro, mostrará cenas de rua em Portland, imagens do interior do Oregon e fotografias de duas casas históricas fotografadas por White para o museu de Portland em 1942.

Museu de Arte de Portland, Oregon, até 21 de outubro

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Cindy Sherman e Richard Prince: Coleção Astrup Fearnley

Dividida em duas grandes salas, a exposição apresenta uma seleção de 34 fotografias do acervo do Museu Astrup Fearnley, de Oslo, desses dois grandes artistas da fotografia contemporânea. Fazem parte da mostra algumas das séries mais representativas dos artistas, como Untitled film still e Retratos históricos, de Cindy Sherman, e Cowboys, namoradas e América espiritual, de Richard Prince.

Malba, Buenos Aires, até 29 de outubro

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Frida Kahlo – As suas fotografias

 

A mostra apresenta um conjunto de  desenhos, cerâmicas populares, a coleção de ex-votos, livros, fotografias, documentos e objetos diversos da artista mexicana, organizado a partir do acervo do Museu Frida Kahlo.

Centro Português de Fotografia, Porto, até 4 de novembro

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Diane Arbus: Uma caixa de dez fotografias

 

No final de 1969, a fotógrafa norte-americana Diane Arbus começou a trabalhar na organização de um portfólio. Quando suicidou-se, em 1971, Arbus havia completado a impressão de oito séries de Uma caixa de dez fotografias, de um total de 50 planejadas previamente. Desse total, apenas quatro foram vendidas por ela ainda em vida. Além de mostrar as imagens da fotógrafa, essa exposição do Smithsonian conta a história de Uma caixa de dez fotografias entre os anos de 1969 e 1973.

Museu Smithsonian, Washington, até 27 de janeiro de 2019

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