Exposições

Uma seleção de exposições no Brasil para quem gosta de fotografia

Publicado em: 26 de junho de 2019

Veja uma seleção de exposições no Brasil (e, aqui, no exterior) para quem gosta de fotografia:

São Paulo

 

Ainda há noite

 

Ligada à quinta edição do Fórum Latino-americano de São Paulo, a exposição  Ainda há noite reúne imagens que recorrem às horas noturnas – seja como conceito, seja como cenário – para pensar a América Latina. A mostra apresenta trabalhos do artistas: Alejandro Chaskielberg (Argentina); Alejandro e Cristóbal Olivares (Chile); Cristina de Middel (Espanha) e Bruno Morais (Brasil); Gihan Tubbeh [foto] (Peru); Ignacio Iturrioz (Uruguai); Jorge Panchoaga (Colômbia); Juan Brenner [foto](Guatemala); Kalev Erickson (Reino Unido); Luisa Dörr (Brasil) e Yael Martínez (México).

Itaú Cultural, até 11 de agosto

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Letizia Battaglia: Palermo

O juiz Roberto Scarpinato com seus guarda-costas, no topo do tribunal de Palermo, foto de Letizia Battaglia, 1998

Desde 1971, quando começou a fotografar, a obra de Letizia Battaglia permanece estritamente ligada à cidade de Palermo. Como editora de fotografia do cotidiano L’Ora, a partir de 1974, documentou os conflitos que abalaram a cidade, especialmente nas décadas de 1970 e 1980, na época mais violenta da “guerra da Máfia”. A exposição no IMS Paulista tem curadoria de Paolo Falcone, especialista na obra da fotógrafa, e é uma adaptação da mostra montada em Palermo (Cantieri Generali della Zisa) e em Roma (Maxxi).

IMS Paulista, até 22 de setembro

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Olhares artesanais, Cores Nyotas, Idílio e Poéticas de São Paulo

O CCSP apresenta quatro projetos selecionados na 1ª edição do Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica: Olhares Artesanais, do grupo Cidade Invertida; Cores Nyotas, de Pola Fernandez; Idílio, de Rogério Assis [foto]; e Poéticas de São Paulo – Construindo novas memórias através de velhos saberes, de Alex Gimenes e Renan Nakano.

Olhares artesanais reúne 38 fotografias captadas com câmeras pinhole manualmente construídas e tem como tema a região portuária da cidade de Santos. Já em Cores Nyotas, a artista Pola Fernandez parte da representação do tecido de chita como símbolo de ancestralidade e tem como protagonistas da fotografia as integrantes do Grupo de Mulheres Negras Saltenses – Nyota. Em Idílio, o fotógrafo Rogério Assis apresenta 36 fotos que recuperam o cotidiano e as relações socioambientais de ribeirinhos do Pará, na Comunidade Boa Esperança, localizada na região de Curralinho, na Ilha do Marajó. Na E na exposição Poéticas de São Paulo – Construindo novas memórias através de velhos saberes, a dupla Alex Gimenes e Renan Nakano apresenta fotografias em preto e branco realizadas por meio da técnica de colódio numa releitura de dez vistas retratadas no Álbum comparativo da cidade de São Paulo 1862-1887, produzido por Militão Augusto de Azevedo.

Centro Cultural São Paulo, até 11 de agosto

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Só Love

 

A exposição Só Love discute a manifestação do amor, sedução e sexualidade nos espaços públicos de São Paulo, e como a cidade reagiu a estas questões nos últimos cem anos. Lugares históricos do flerte, como a Ilha dos Amores (Parque Dom Pedro II), Belvedere Trianon e Praça da República estão representados por fotos de Armando Prado [foto], Carlos Moreira, Cristiano Mascaro, Thomaz Farkas e Chico Vizzoni. Os motéis de curta permanência e os espaços de encontros que exercem a função de tornar privativos os locais de sexo ocupam duas salas com obras de Lula Ricardi, Edu Marim, Roberto Wagner e Leo Sombra.

O visitante também poderá observar registros fotográficos que demonstram as políticas públicas de controle da visibilidade do sexo, como a delimitação de uma área de tolerância à prostituição no bairro do Bom Retiro durante o Estado Novo, bem como a repressão à prostituição durante a Ditadura Militar na Boca do Lixo e Boca do Luxo, documentada por Juca Martins na década de 1970. Também são expostos trabalhos de fotógrafas pelo reconhecimento das questões da mulher e de gênero, com obras de Nair Benedicto, Márcia Alves, Rosa Gauditano e do coletivo Amapoa.

Casa da Imagem, até 7 de julho

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Marc Ferrez: Território e imagem

A exposição apresenta a extensa obra do fotógrafo realizada por todo o país ao longo de mais de 50 anos de sua atuação profissional, entre 1867 e 1923. Marc Ferrez (1843–1923) percorreu as regiões Nordeste, Norte e Sudeste como fotógrafo oficial da Comissão Geológica do Império do Brasil (1875-1878), e as regiões Sul e Sudeste como fotógrafo das principais ferrovias em construção e modernização naquele momento.

A mostra conta com mais de 300 itens do acervo do IMS e de outras instituições, incluindo fotografias e álbuns originais, negativos de vidro, estereoscopias, autocromos, câmeras e equipamentos fotográficos, documentos originais e correspondências.

IMS Paulista, até 21 de julho

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Rio de Janeiro

 

50 Anos de realismo – Do fotorrealismo à realidade virtual

A exposição apresenta cerca de 90 obras, entre pinturas, esculturas, vídeos e instalações digitais, de 30 artistas contemporâneos como John DeAndrea, Ben Johnson, Craig Wylie e os brasileiros Fábio Magalhães, Giovanni Caramello, Hildebrando de Castro e Regina Silveira, entre outros.

Centro Cultural Banco do Brasil, até 29 de julho

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Rosana Paulino: a costura da memória

Depois de passar pela Pinacoteca, em São Paulo, a exposição Rosana Paulino: a costura da memória chega ao Museu de Arte do Rio (MAR), com mais de 140 obras produzidas ao longo de 25 anos de carreira da artista. Paulino é reconhecida pelo enfrentamento de questões sociais que despontam da posição da mulher negra na sociedade contemporânea, abordando situações decorrentes do racismo e dos estigmas deixados pela escravidão que circundam a condição da mulher negra na sociedade brasileira, bem como os diversos tipos de violência sofridos por esta população.

MAR, até 25 de agosto

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Em profundidade (Campos minados)

 

Em seu trabalho, a artista Alice Miceli investiga lugares tomados por um perigo invisível e busca encontrar visibilidade para isso que, apesar de não ser visto, é uma ameaça concreta. Foi assim com seu premiado Projeto Chernobyl (Leia mais sobre o projeto no site da ZUM) e segue agora com a exibição da série Campos minados. Miceli viajou para Angola, Colômbia, Bósnia e Camboja para fotografar locais que passaram por conflitos sangrentos e que seguem matando mesmo depois de declarada a paz por meio de minas subterrâneas deixadas para trás.

Galeria Aymoré, até 14 de julho

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Porto Alegre

 

Algum pequeno oásis de fatalidade perdido num deserto de erro

Composta por 70 fotografias, a exposição do gaúcho Leo Caobelli é resultado de um trabalho de pesquisa e recuperação de dados de discos rígidos (HDs) danificados ou descartados, comprados em depósitos de lixo eletrônico (leia mais sobre o projeto no site da ZUM). Jogando com a apropriação destas imagens, o artista confronta o público com o vazio que resta de uma promessa não cumprida por uma tecnologia que é programada para armazenar e organizar memórias da sociedade, incluindo a própria superação e descarte.

Fundação Ecarta, até 4 de agosto

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