Exposições

Uma seleção de exposições pelo mundo para quem gosta de fotografia

Publicado em: 22 de novembro de 2019

Veja uma seleção de exposições no mundo (e, aqui, no Brasil) para quem gosta de fotografia:

 

Robert Frank, Unseen

A galeria C/O Berlin apresenta folhas de contato, primeiras edições e material vintage de várias fases da longa carreira de Robert Frank (1924 – 2019), desde material de suas viagens pela Europa e América Latina até fotografias nunca expostas de suas andanças pelos Estados Unidos que resultaram no aclamado livro Os Americanos.

C/O Berlin, até 30 de novembro

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Krass Clement: o quarto não visto

A melancolia escandinava é tema recorrente no trabalho do fotógrafo dinamarquês Krass Clement, algo que surge em imagens feitas em cidades como Moscou, Dublin, Paris e Copenhagem. Seu olhar observa a vida nessas cidades, registrando a relação dos seus habitantes com a paisagem urbana.

Rosphoto Centre, Moscou, até 1 de dezembro

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Brassaï

O fotógrafo húngaro-francês Brassaï (nascido Gyula Halász) criou uma série de imagens icônicas da vida parisiense na década de 1930. Com incrível versatilidade registrou as ruas e comunidades marginalizadas da cidade e também os salões de festas, óperas e o circuito de intelectuais e artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí e Henri Matisse. A exposição em cartaz no Foam apresenta a carreira de Brassaï com mais de 170 fotografias, desenhos e uma escultura.

FOAM, Amsterdã, até 4 de dezembro

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O jeito dela: Uma história do olhar feminino nos retratos da fotografia africana

Selecionados a partir da extensa coleção de fotografias da Walther Collection, a exposição revisita a tradição do retrato na perspectiva das mulheres africanas, como modelos e fotógrafas, desde as origens da fotografia colonial até os dias de hoje. Destaque para nomes como Yto Barrada, Jodi Bieber, Lebohang Kganye, Zanele Muholi [foto], Grace Ndiritu e Nontsikelelo “Lolo” Veleko e também para uma grande seleção de obras de figuras históricas da fotografia africana, como Malick Sidibé e Seydou Keïta.

Ryerson Image Centre, Toronto, Canadá, até 8 de dezembro

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Dia após dia: RongRong e o East Village de Pequim

A exposição apresenta 40 fotografias feitas, entre os anos de 1993 e 1998, pelo artista chinês RongRong da região do East Village de Pequim. Quatro anos após os protestos estudantis na praça Tiananmen em 1989, RongRong juntou-se a um grupo de jovens artistas e boêmios que decidiu se instalar numa área desolada da periferia de Pequim. Neste período, tornou-se o principal fotógrafo a registrar o cotidiano e as performances que aconteciam na região, de artistas que iriam se tornar os mais importantes da arte contemporânea chinesa, como Zhang Huan, Ma Liuming e Ai Weiwei.

Galeria Walther Collection, Nova York, até 10 de dezembro

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Sugar Paper Theories: Jack Latham

O projeto Sugar Paper Theories, do fotógrafo inglês Jack Latham, mergulha em um dos mais famosos e controversos casos policiais da história da Islândia, para discutir as noções de verdade e teorias da conspiração. Usando imagens de época da polícia islandesa, documentos, evidências forenses e retratos atuais de pessoas envolvidas de alguma maneira com a investigação, Latham brinca com noções de certeza e incerteza, memória e poder da sugestão. Leia entrevista com o fotógrafo no site da ZUM.

RPS, Bristol, Inglaterra, até 22 de dezembro

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Garry Winogrand: As mulheres são lindas

Famoso por registrar as ruas de Nova York na segunda metade do século 20, o fotógrafo Garry Winogrand (1928 – 1984) capturou momentos que se tornaram documentos históricos de uma época de grandes mudanças sociais, bem como da vida cotidiana nos Estados Unidos. A mostra do Museu de Artes Fotográficas da Flórida apresenta 85 imagens de mulheres nas ruas de cidades americanas feitas nas décadas de 1960 e 1970.

Museu de Artes Fotográficas da Flórida, Tampa, até 31 de dezembro

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Orgulho – Fotografias de Stonewall e além

Comemorando os 50 anos de Stonewall, uma revolta contra a invasão policial de um bar em Nova York – o Stonewall Inn – conhecido por ser frequentado pela comunidade gay da cidade, o Museu da Cidade de Nova York apresenta imagens dos conflitos (que duraram seis dias no bairro de Greenwich Village), retratos de figuras importantes do movimento pelos direitos LGBTQ e das marchas, protestos e manifestações públicas ocorridas no período.

Museu da Cidade de NY, até 31 de dezembro

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Jan Groover: Laboratório de formas

Esta exposição relembra a obra da fotógrafa americana Jan Groover (1943-2012) e destaca o design eminentemente gráfico perseguido pela fotógrafa ao longo de sua carreira. “Formalismo é tudo.” Tomando a famosa declaração de Groover, a exposição mostra os resultados de uma pesquisa considerável sobre a coleção realizada pelo museu – desde a perspectiva da conservação (análises aprofundadas de processos e materiais fotográficos, processos de restauração), bem como da documentação histórica (contextualizando o trabalho e suas críticas e críticas).

Musée de l’Elysée, Lausanne, Suíça, até 5 de janeiro

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Africamericanos

Africamericanos é um projeto transmídia de pesquisa, exposição, disseminação e produção visual que visa apoiar e influenciar a construção do imaginário associado a comunidades afrodescendentes na América Latina e no Caribe. A exposição reúne imagens históricas de importantes arquivos fotográficos e produções contemporâneas de artistas renomados residentes na América Latina, como Yael Martínez, Maya Goded, Nicolás Janowski, Sandra Eleta, Lorry Salcedo, Rosana Paulino, Eustáquio Neves, Maureen Bisilliat, José Medeiros [foto] e Jonathas de Andrade, entre outros.

Museu Amparo, Puebla, México, até 13 de janeiro

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Conversando com um amigo: Retratos por Bern Schwartz

Aos 60 anos, o empresário Bern Schwartz (1914–1978) resolveu dedicar-se à fotografia. Inspirado pelos fotógrafos e artistas do seu círculo de amigos, Schwartz retratou nos anos 1970 várias personalidades mundiais, com o Príncipe Charles, David Hockney e Twiggy, entre outros.

MOPA, San Diego, até 19 de janeiro de 2020

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Querida – Um autorretrato através dos olhos dos meus amantes

A fotógrafa sueca Jenny Rova expõe uma série fotografias feitas por ex-namorados e amantes durante o relacionamento com Rova. O resultado é um conjunto de imagens que se estende por mais de 25 anos, e pode ser visto tanto como um grupo de autorretratos ou como retratos indiretos de cada um dos fotógrafos. Esse tipo de trabalho, explorado pela artista em outras séries e projetos, se tornou um método para ela explorar a si mesma e também uma maneira de mostrar como construímos uma identidade através da maneira como os outros nos veem.

Museu Västerbottens, Estocolmo, Suécia, até 26 de janeiro

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Eamonn Doyle

Com a trilogia formada pelos trabalhos i, ON, End. e a série K, o irlandês Eamonn Doyle tornou-se um nome conhecido internacionalmente na fotografia contemporânea. A exposição apresentar as chamadas “gravações” fotográficas de Doyle, cujo trabalho está intimamente ligado à música e sua cidade natal, Dublin.

Fundação Mapfre, Madrid, até 26 de janeiro

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Tensões implícitas: Mapplethorpe agora

A segunda parte da exposição Tensões implícitas (leia resenha no site da ZUM) é dedicada a apresentar os trabalhos de fotógrafos como Rotimi Fani-Kayode [foto], Lyle Ashton Harris, Glenn Ligon, Zanele Muholi, Catherine Opie e Paul Mpagi Sepuya, artistas que também exploraram a representação de identidades por meio do retrato fotográfico.

Museu Guggenheim, Nova York, até 5 de janeiro

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A vida e a época de Alvin Baltrop

Nascido no bairro nova-iorquino do Bronx, Alvin Baltrop deixou um trabalho importante após sua morte prematura em 2004 e que só agora está recebendo a atenção séria que merece. Como as imagens surpreendentes de Peter Moore, Robert Mapplethorpe, Peter Hujar e Gordon Matta-Clark, as fotografias de Alvin Baltrop celebram a cidade de Nova York em um momento de ruptura em meio à ruína e ao caos. A exposição apresenta mais de 200 fotografias tiradas da coleção permanente do Museu do Bronx e de coleções particulares.

Museu do Bronx, Nova York, até 9 de fevereiro

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Peter Hujar: Velocidade da vida

O fotógrafo Peter Hujar (1934-1987) habitava um mundo de vanguardas, seja na música, na arte ou no universo das performances drag. Ele acompanhou o desenrolar público da vida gay na cidade de Nova York, do levante de Stonewall em 1969 até a crise da Aids da década de 1980. Em seu estúdio no East Village, Hujar fez, em suas palavras, “fotografias diretas e descomplicadas de assuntos complicados e difíceis”.

Jeu de Paume, Paris, até 19 de janeiro

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Henri Cartier-Bresson: China, 1948-1949 | 1958

Em 25 de novembro de 1948, Henri Cartier-Bresson foi contratado pela revista Life para fotografar os “últimos dias de Pequim” antes da chegada das tropas maoístas. Bresson ficou cerca de dez meses, principalmente na região de Xangai, testemunhando a queda da cidade de Nanjing e deixando a China alguns dias antes da proclamação da República Popular da China (1 de outubro de 1949). O fotógrafo retornou à China em 1958, quando se aproximava o décimo aniversário da revolução maoísta, mas sob condições completamente diferentes: limitado por um guia acompanhante por quatro meses, ele viajou milhares de quilômetros para registrar os resultados da Revolução e a industrialização forçada das áreas rurais.

Fundação Cartier-Bresson, Paris, até 2 de fevereiro

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Clicado no Soho

A exposição homenageia o bairro londrino do Soho, conhecido por sua diversidade cultural, local de resistência política e gerador de novas tendências. A mostra destaca o trabalho de renomados fotógrafos que registraram a localidade em diferentes épocas, como William Klein [foto], Anders Petersen e Corinne Day, ao lado de nomes cujos trabalhos no Soho são menos conhecidos, como Kelvin Brodie, Clancy Gebler Davies e John Goldblatt, entre outros.

Photographers Gallery, Londres, até 9 de fevereiro

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O olhar das coisas. Fotografia japonesa no contexto da Provoke

O Centro de Artes Bombas Gens apresenta um recorte da coleção Per Amor a l’Art, um dos mais importantes acervos privados de fotografia japonesa. O foco da exposição é a chamada Geração Provoke, um grupo de fotógrafos que se reuniu em torno da revista de mesmo nome entre 1957 e 1972, com nomes como Nobuyoshi Araki, Daidō Moriyama, Yutaka Takanashi, Kikuji Kawada e Shōmei Tōmatsu, entre outros.

Centro de Artes Bombas Gens, Valencia, Espanha, até 2 de fevereiro de 2020

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