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A artista Janaína Wagner é entrevistada por Jorge Bodanzky

Jorge Bodanzky Publicado em: 5 de abril de 2022

A cineasta e artista visual Janaína Wagner fala sobre o seu recém-lançado curta-metragem Curupira e a máquina do destino, que dialoga com o filme Iracema, uma transa amazônica (1974), de Jorge Bodanzky e Orlando Senna. Realizado em 2021 em Realidade, uma localidade na beira da Transamazônica, o filme mostra o encontro ficcional entre a Curupira e uma menina chamada Iracema, fantasmas que perambulam pela região cada dia mais destruída por garimpeiros e a exploração ilegal.

“Eu achava que eu tinha que fazer um filme bem simples, sobre um encontro. Tinha que ser uma menina jovem que estivesse buscando alguma coisa, uma maneira de partir, de mudar o destino cíclico dela, que é o destino de muitas dessas garotas que vivem na beira da estrada pegando carona com caminhões. Aí eu fiquei pensando onde encontraria essa menina, quem seria essa menina, até que uma hora eu percebi que essa menina já existia, que essa menina faz parte da história do cinema brasileira, que essa menina é a Iracema”, comenta a artista. ///

 

 

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